São Paulo, domingo, 21 de julho de 2002

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CARTAS

Álcool no carro a gasolina
"Tenho um Gol 1.0 16V. Acidentalmente, coloquei álcool em vez de gasolina. Estou andando normalmente. Isso pode danificar o meu carro?"
Ricardo T. Orii (São Paulo, SP)

Resposta - Segundo o mecânico Luís Yoshimura, o ideal é retirar o combustível assim que for detectado o erro. Mas a injeção eletrônica possui um limite de tolerância, adaptando-se ao combustível. Por isso o leitor não sentiu diferenças. O uso contínuo de álcool, porém, pode provocar corrosão, danos ao catalisador e contaminação do óleo do motor, o que acelera o desgaste das peças.

Uno Turbo usado
"Estou pensando em comprar um Uno Turbo, mas tenho receio porque esse tipo de carro costuma passar por condições extremas de uso. Quais itens devo verificar para fazer uma boa aquisição? Quero saber também se é verdade que sua manutenção é cara."
Leonardo Rocha Viana (Itajubá, MG)

Resposta - Geralmente, a manutenção de um modelo turbinado de fábrica não é mais cara. Mas é preciso ficar alerta porque quem escolhe um carro assim gosta de acelerar forte. É recomendável fazer uma vistoria no motor, na carroceria e na suspensão. Também dê maior atenção às trocas de óleo e ao sistema de arrefecimento.

Motor do Corsa Sedan
"Em abril, meu Corsa Sedan 2001 apresentou estalos no motor. O carro precisou ser guinchado à revenda Vigorito, onde constataram um defeito no terceiro cilindro. Canaletas dos anéis quebradas provocavam barulho no motor e danificaram o cabeçote. A solução era a troca do motor. Contatei a General Motors. Em maio, um inspetor da fábrica disse que havia um pedaço de ferro no motor. O carro está com 21.501 quilômetros, e a fábrica diz que tenho de assumir o problema."
Elizabeth Fieschi da Silva (São Paulo, SP)

Resposta - A General Motors afirma que o motor foi avaliado e não foi constatado nenhum defeito de fabricação. Por isso o reparo não pode ser feito em garantia. Segundo a montadora, o conserto deve ser autorizado e custeado pela proprietária do veículo.

Réplica - A leitora contou à Folha que a General Motors não assumiu o defeito, e uma audiência no Procon foi arquivada porque a montadora não faria acordo.


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