São Paulo, domingo, 22 de dezembro de 2002

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SÉRIE ESPECIAL

Versão Trip do médio da VW traz motor 1.6 e custa a partir de R$ 39.184

Bicicleta adorna teto de novo Golf

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Em quase todas as grandes cidades européias, o uso de bicicleta se tornou solução para o trânsito caótico -é possível ver um londrino de terno pedalando ou estacionamentos específicos em Amsterdã. Por aqui, o hábito é bem diferente: automóveis imperam nos congestionamentos, e as "magrelas" ficam para o lazer.
A Volkswagen uniu os dois e lançou uma série especial do médio Golf, a Trip. Enquanto as edições limitadas costumam entupir o veículo de equipamentos, a do Golf vai além. Oferece uma bicicleta exclusiva da Caloi, com direito a rack alemão no teto. O consumidor também ganha um ano de assinatura da revista "Trip".
Claro que os principais itens de conforto estão lá. As 4.000 unidades do Golf Trip -que foi apresentado no Salão de São Paulo, em outubro, e será feito até março- têm ar-condicionado, trio elétrico, alarme com acionamento por controle remoto e toca-CDs. Rodas de liga leve de aro 15, vidros escurecidos e padronagem dos bancos são os responsáveis pelo toque esportivo da série.
Com motor 1.6 de 101 cv (cavalos) de potência e 14,3 kgfm de torque (força), o preço da série especial começa em R$ 39.184, contra os R$ 34.054 do Golf tradicional. O preço da versão 2.0, que tem 15 cv a mais, é R$ 40.610 em sua opção topo de linha.
Os únicos opcionais da série especial são airbag (bolsa de ar que infla em batidas) e freios ABS (antitravamento) com EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem). Nesse caso, o valor do Trip sobe para R$ 42.368.

Pedal
A Caloi se inspirou em um modelo de R$ 485 para criar a bicicleta que "equipa" o Golf Trip. Mas há algumas exclusividades, como a catraca maior da transmissão para ajudar em subidas íngremes e selim mais anatômico.
Outro diferencial é o pedal emborrachado, que permite "dirigir" descalço -a idéia é atingir aquele consumidor que costuma viajar para o litoral com frequência.
A convite da Folha, José Maria Caminha, 36, dono da loja Bike Time, de São Paulo, andou com a nova bicicleta. Sua conclusão: ela se sai muito bem para a sua proposta, uma condução confortável na cidade, na praia ou, no máximo, em uma estrada de terra. "Não adianta que não dá para descer montanha", alerta.
Caminha destaca a suspensão no canote do banco e a ergonomia. "O guidão pode ser regulado de forma que as costas fiquem eretas. Qualquer atrito é absorvido, o que gera conforto", afirma. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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