São Paulo, domingo, 23 de março de 2008

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Mexicano e 4x2, CR-V fica mais acessível

Isento do Imposto de Importação, Honda custa R$ 94,5 mil; GM e Dodge trazem rivais no 2º semestre

DA REPORTAGEM LOCAL

Há dois anos, o mercado foi invadido por sedãs. Em 2007, foi a vez dos hatchs médios, e este ano será marcado pe- los utilitários esportivos compactos e pelos "crossovers", que misturam características de várias categorias.
Tudo culpa do Hyundai Tucson, que mostrou às outras fábricas o quanto esse segmento vinha sendo mal explorado -em 2007, foram comercializados 12.344 Tucson, 246% a mais que no ano anterior.
"Esse não era um mercado forte porque faltava produto e novidade", diz Alberto Pescumo Filho, gerente-geral comercial da Honda, que prevê vender 9.000 CR-V até dezembro.
A marca trocou o CR-V japonês pelo mexicano, aproveitando a isenção tributária. Custava R$ 123 mil e era importado apenas com tração integral.
Essa versão EXL, agora, custará R$ 110 mil e trará bancos de couro e airbags frontais e laterais, mas rodas de aro 17 -até 2007 eram de 18 polegadas.
"O Tucson, sem concorrente, mostrou que esse segmento está mais forte que o dos sedãs grandes importados, como o Accord", diz Pescumo.
É argumento suficiente para importar também a versão LX por R$ 94,5 mil (com tração dianteira). Pelas contas da Honda, ela deve representar 70% das vendas -estima-se que 95% dos Tucson sejam 4x2.
O Accord, por sua vez, troca o México pelo Japão e "chega em abril com preço próximo ao do Toyota Camry", que custa R$ 155 mil e tem apenas motor V6 (seis cilindros em "V").
O México também fez bem a GM e Dodge. Elas anunciaram que, no segundo semestre, trarão os "crossovers" Captiva e Journey, com preços de até R$ 120 mil. (FABIANO SEVERO)


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