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Mexicano e 4x2, CR-V fica mais acessível
Isento do Imposto de Importação, Honda custa R$ 94,5 mil; GM e Dodge trazem rivais no 2º semestre
DA REPORTAGEM LOCAL
Há dois anos, o mercado foi
invadido por sedãs. Em 2007,
foi a vez dos hatchs médios,
e este ano será marcado pe-
los utilitários esportivos compactos e pelos "crossovers", que
misturam características de
várias categorias.
Tudo culpa do Hyundai Tucson, que mostrou às outras fábricas o quanto esse segmento
vinha sendo mal explorado
-em 2007, foram comercializados 12.344 Tucson, 246% a
mais que no ano anterior.
"Esse não era um mercado
forte porque faltava produto e
novidade", diz Alberto Pescumo Filho, gerente-geral comercial da Honda, que prevê vender 9.000 CR-V até dezembro.
A marca trocou o CR-V japonês pelo mexicano, aproveitando a isenção tributária. Custava
R$ 123 mil e era importado apenas com tração integral.
Essa versão EXL, agora, custará R$ 110 mil e trará bancos
de couro e airbags frontais e laterais, mas rodas de aro 17 -até
2007 eram de 18 polegadas.
"O Tucson, sem concorrente,
mostrou que esse segmento está mais forte que o dos sedãs
grandes importados, como o
Accord", diz Pescumo.
É argumento suficiente para
importar também a versão LX
por R$ 94,5 mil (com tração
dianteira). Pelas contas da
Honda, ela deve representar
70% das vendas -estima-se
que 95% dos Tucson sejam 4x2.
O Accord, por sua vez, troca o
México pelo Japão e "chega em
abril com preço próximo ao do
Toyota Camry", que custa R$
155 mil e tem apenas motor V6
(seis cilindros em "V").
O México também fez bem a
GM e Dodge. Elas anunciaram
que, no segundo semestre, trarão os "crossovers" Captiva e
Journey, com preços de até
R$ 120 mil.
(FABIANO SEVERO)
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