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Ford sofre com a falta de produtos
do enviado especial a Taubaté
Na inauguração da fábrica
de motores Zetec RoCam
em Taubaté, o presidente da
Ford, Antônio Maciel Neto,
disse querer levar a marca a
uma participação no país semelhante à ostentada por
ela no mercado mundial
(pouco mais de 15%).
A fabricação dos novos
motores e a chegada, até o final de 2001, do novo carro
da marca, batizado de projeto Amazon, seriam os primeiros sinais de sua recuperação. Mas a Ford enfrenta
problemas graves, que parece não querer corrigir: linha
incompleta e rede de assistência técnica ruim.
Entre as quatro maiores
montadoras do país, a Ford
é a que apresenta o menor
número de opções ao consumidor e tem o maior número de reclamações na seção "Cartas" (leia na pág. 6).
Se por um lado ela é a única a produzir um modelo
subcompacto (o Ka), não há
uma família derivada do
Fiesta, seu carro pequeno,
como a do Fiat Palio, do VW
Gol e do Chevrolet Corsa.
Seus carros médio-pequeno e médio-grande, o Escort
e o Mondeo, são importados, o que assusta o consumidor devido ao preço de
suas peças de reposição.
Apesar de estar em quarto
lugar em vendas no país, a
Ford tem 41 consumidores
que recorreram à Folha para solucionar problemas
com seus carros.
Isso representa 23,7% das
cartas e 30,4% das reclamações publicadas. A Ford recebeu 46,4% mais reclamações que as segundas colocadas, Fiat e GM.
(GHR)
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