da Redação

No desempenho, o Astra GLS também "puxa" ao Vectra. Seu motor 2.0 de oito válvulas e 112 cv não oferece grandes emoções ao motorista que gosta de acelerar, mas é muito agradável de ser conduzido, principalmente na cidade.
Durante o teste feito pela Folha e pelo Instituto Mauá de Tecnologia, o carro da Chevrolet obteve marcas compatíveis com sua proposta.
Para ir de 0 a 100 km/h, precisou de 10,61 segundos. Os concorrentes franceses Peugeot 306 Passion (112 cv), Renault Mégane RXE (115 cv) e Citroën Xsara (112 cv), precisaram 10,3, 10,54 e 11,72 segundos, respectivamente. O Ford Escort (115 cv), usou 10,58 segundos.
Na maioria das demais aferições, o Astra também ficou dentro da média da concorrência.
Um destaque do carro é sua suspensão extremamente eficiente nas ruas esburacadas e em curvas.

Posição ideal
É muito fácil encontrar a posição ideal para dirigir o Astra. O volante também oferece empunhadura perfeita. A condução ainda é ajudada pelo câmbio, que tem engates precisos e fáceis.
Contra o Astra pesam as visibilidades traseira, atrapalhada pelo vidro pequeno, e lateral, prejudicada pela larga coluna C.
O porta-malas de 370 litros só é maior que o do Mégane (348 litros) -entre os concorrentes. O do Escort tem 455 litros.
O Astra tem um importante diferencial de segurança em relação à concorrência. Apesar de só ter airbag como opcional (no 306 e no Xsara, é item de série), o carro conta com pedais desarmáveis em caso de impacto frontal para proteger pés e pernas do motorista.
As portas são pesadas para serem abertas, mas, para serem fechadas, contam com um sistema inteligente que abre temporariamente cinco centímetros do vidro para reduzir a pressão interna.

Segunda geração
Com a produção do Astra, a fábrica brasileira da Chevrolet pula uma geração no segmento dos carros médios. Do Kadett, lançado aqui em 89, vai direto para a segunda geração do Astra.
A primeira geração chegou a ser importada em 95, mas não teve boa aceitação e logo deixou de ser comercializada. (HS)


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