São Paulo, domingo, 27 de setembro de 1998

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Montadoras apostam nos médios

da Redação

Depois de lançar uma enxurrada de modelos e versões de carros "populares" no mercado, a indústria automobilística brasileira começa a voltar sua atenção para o segmento dos carros médios.
A Chevrolet tenta esquecer a malsucedida experiência com o Astra importado da Bélgica e passa a produzir o novo Astra em São Caetano do Sul (leia na pág. 1).
A Fiat achou que poderia preencher o segmento deixado pelo Tipo com o Siena, versão sedã do Palio.
Não colou. E a empresa optou, tardiamente, pela importação do Bravo, carro que na Europa substituiu justamente o Tipo.
Inicialmente, o Bravo será importado e, segundo a Fiat, por um preço inferior ao da concorrência. Mas, mais cedo ou mais tarde, a fábrica de Betim deve começar a produzir o modelo.

Golf
Além do Astra e do Bravo, o segmento dos médios ganha, nos próximos meses, a companhia do novo Golf, que começa a ser produzido pela Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP).
O carro ficou mais moderno, com linhas mais arredondadas. Está 11 cm mais comprido, 4 cm mais largo e o entreeixos também cresceu 4 cm.
A Ford vai continuar brigando com o Escort, carro produzido na Argentina e que ainda ostenta modernidade, mas que já tem substituto na Europa. Seu sucessor, o Focus foi apresentado no salão de Genebra, em março.
Nessa faixa de preço, o consumidor brasileiro ainda pode optar pelos franceses Citroën Xsara, Renault Mégane e Peugeot 306. (HS)



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