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"Novo' Santana é igual ao velho, mas
anda muito, "bebe' pouco e é estável
da Reportagem Local
A Volks já está
vendendo o
Santana 99. Mas
não espere ir à
concessionária
e encontrar um
carro novo, diferente do Santana que já circula
no Brasil há oito anos.
Os retoques feitos na carroceria
e no interior foram tímidos e pouco diferenciam a linha 99 da 98, da
97, da 96, da 95, da 94, da 93, da 92
ou da 91, ano em que o carro recebeu a cara que perdura até hoje.
Na dianteira, o Santana ganhou
uma grade mais bicuda, só notada
se vista de lado. Na traseira, a lanterna ficou maior. Outra mudança: a Volks decretou o fim do quebra-vento. O item já não existia
em nenhum modelo nacional.
Na Europa, o Santana chama-se
Passat e já está duas gerações à
frente do Santana brasileiro.
Apesar das maquiagens na carroceria, a modificação mais importante no Santana está no motor. Aperfeiçoamentos feitos no
cabeçote e na câmara de combustão aumentaram a potência em
2,4%, e o torque, em 1,2%. A potência cresceu para 114,2 cv, e o
torque para 17,5 kgmf.
Isso possibilita mais agilidade no
trânsito urbano -apesar de o carro ser um pouco lento nas retomadas de velocidades mais elevadas.
Outros pontos fortes são a estabilidade e o consumo urbano: o
Santana rodou 10,06 km/l.
A Folha e o Instituto Mauá de
Tecnologia testaram a versão Exclusiv 2.0. O carro também é disponível com motor 1.8 e em versões mais simples de acabamento.
O interior do Santana surpreende, e o pacote de equipamentos
não decepciona. O problema é o
preço. Vectra CD e Marea HLX,
mais modernos, equipados e com
melhor desempenho, não custam
muito acima dos R$ 31.874 pedidos pelo Santana Exclusiv.
(HS)
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