São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998

Texto Anterior | Índice

"Novo' Santana é igual ao velho, mas anda muito, "bebe' pouco e é estável

da Reportagem Local


A Volks já está vendendo o Santana 99. Mas não espere ir à concessionária e encontrar um carro novo, diferente do Santana que já circula no Brasil há oito anos.
Os retoques feitos na carroceria e no interior foram tímidos e pouco diferenciam a linha 99 da 98, da 97, da 96, da 95, da 94, da 93, da 92 ou da 91, ano em que o carro recebeu a cara que perdura até hoje.
Na dianteira, o Santana ganhou uma grade mais bicuda, só notada se vista de lado. Na traseira, a lanterna ficou maior. Outra mudança: a Volks decretou o fim do quebra-vento. O item já não existia em nenhum modelo nacional.
Na Europa, o Santana chama-se Passat e já está duas gerações à frente do Santana brasileiro.
Apesar das maquiagens na carroceria, a modificação mais importante no Santana está no motor. Aperfeiçoamentos feitos no cabeçote e na câmara de combustão aumentaram a potência em 2,4%, e o torque, em 1,2%. A potência cresceu para 114,2 cv, e o torque para 17,5 kgmf.
Isso possibilita mais agilidade no trânsito urbano -apesar de o carro ser um pouco lento nas retomadas de velocidades mais elevadas.
Outros pontos fortes são a estabilidade e o consumo urbano: o Santana rodou 10,06 km/l.
A Folha e o Instituto Mauá de Tecnologia testaram a versão Exclusiv 2.0. O carro também é disponível com motor 1.8 e em versões mais simples de acabamento.
O interior do Santana surpreende, e o pacote de equipamentos não decepciona. O problema é o preço. Vectra CD e Marea HLX, mais modernos, equipados e com melhor desempenho, não custam muito acima dos R$ 31.874 pedidos pelo Santana Exclusiv. (HS)


Texto Anterior | Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.