São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2011

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Agora são outros 500

O compacto da Fiat agora vem do México e tem novas opções de motor, como a 'flex', e preços mais convidativos

Divulgação
O visual não mudou, mas o novo 500 ficou R$ 19 mil mais barato na versão de entrada

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
ENVIADA ESPECIAL A MIAMI

A briga vai ser boa. Afinal, agora são outros 500. Com um preço bem competitivo, a Fiat traz do México para o Brasil cinco versões do Cinquecento para concorrer não só com os "cults" Mini Cooper, Smart e VW New Beetle, mas também com o segmento "premium" de hatches compactos, que cresceu 11% neste ano e já tem 19% do mercado.
Como um bom italiano, ele promete fazer barulho. Chevrolet Agile, Citroën C3, Peugeot 207 e Renault Sandero não têm o mesmo nível de itens de série do 500 Cult 1.4 8V "flex" (o mesmo motor do novo Uno, com até 88 cv).
"Quando equiparados em conteúdo, nosso preço é de 9,5% a 21,5% menor que o da concorrência", frisa Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat.
O Fiat 500 Cult manual custa R$ 39.990. Com câmbio Dualogic, sai por R$ 42.990.
Todas as versões trazem, de série, airbag duplo, ar-condicionado, computador de bordo, direção elétrica, freios com ABS (antitravamento), EBD (distribuição de força) e ASR (antiderrapagem), controle de estabilidade (ESP), vidros, trava e faróis com acionamento elétrico e som, entre outros.

SÓ O ESSENCIAL
Só que os demais hatches levam quatro adultos com conforto (cinco, no Sandero), missão impossível no carrinho da Fiat.
Com duas portas e entre-eixos de 2,3 m, o 500 leva bem dois adultos na frente -e se não forem muito altos-, mas o terceiro terá de ir meio de lado no banco de trás. No porta-malas de 185 litros, só cabe o essencial.
Além de um design retrô arrebatador (que permite 72 possibilidades de combinação entre cores externas e revestimentos internos), o grande trunfo das versões Sport e Lounge é o novo motor 1.4 16V Multiair. Este, segundo a Fiat, "alia economia de combustível e redução de emissões a potência de 105 cv".
A boa novidade é o desempenho do câmbio automático de seis marchas, de série na versão Lounge Air (R$ 54,8 mil) e opcional na Sport Air (R$ 52,8 mil), que oferece trocas quase imperceptíveis.
Bem diferente do câmbio automatizado do 500 polonês que desembarcou aqui há dois anos custando R$ 61 mil, recheado de equipamentos de carro de luxo mas com desempenho de "popular".

NA HORA CERTA
O mercado deu a resposta. Foram 2.200 carros emplacados no Brasil, contra 700 mil mundo afora. Mas agora, realmente, são outros 500.
"É o carro certo no momento certo", argumenta Cledorvino Belini, presidente do Grupo Fiat Chrysler para a América Latina. "Tem o espírito que o fez sucesso em 1957, mas com uma nova expressão, para um mundo reiventado, onde o pequeno, de repente, vira grande."

A jornalista viajou a convite da Fiat, que cedeu os carros para avaliação


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