São Paulo, domingo, 30 de julho de 2000


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Prova serve como "laboratório"

DA ENVIADA ESPECIAL

Quanto mais difíceis as condições impostas aos veículos, mais o Rally Internacional dos Sertões serve de laboratório para montadoras e fabricantes de pneus.
"Tudo o que significa deficiência durante a prova ajuda a melhorar o produto", afirma Leonardo Ferreira, 41, chefe da equipe Chevrolet Rally Team.
Para um dos pilotos da equipe Mitsubishi/Ceras Grand Prix, Guilherme Spinelli, provas rigorosas auxiliam no desenvolvimento de conceitos e principalmente do reforço estrutural.
Para garantir o bom desempenho, os carros passam por revisões todos os dias. Além de trabalhar no carro durante a noite, a maioria dos mecânicos tem de dirigir até a cidade seguinte por onde os carros vão passar e preparar a estrutura de apoio.
Em seu segundo Rally dos Sertões, Jean Patrício da Costa, 31, mecânico da Troller, resume: "Houve muitas capotagens, num percurso em que, em alguns pontos, nem helicóptero passava".
O rigor da prova provocou, neste ano, a morte do piloto Paulo Roberto Salles, que bateu seu Troller na traseira de uma carreta.


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