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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 3 A 9 DE JULHO DE 2009

 

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CINEMA

Casamento Silencioso

Produção não representa melhor safra romena

Ricardo Calil

De tempos em tempos, uma onda cinematográfica de um país varre o mundo. Houve a iraniana, a argentina e, recentemente, a romena. O fenômeno ganha contornos mágicos, como se todos os filmes vindos desses lugares fossem irretocáveis, como se eles não fossem uma amostra reduzida e privilegiada da produção local. Então, um dia, surge um filme para nos lembrar que nem tudo é perfeito. No caso da cinematografia romena, ele é "Casamento Silencioso".

Em 1953, quando a Romênia vivia sob a rédea curta da União Soviética, os moradores de um vilarejo se reúnem para celebrar o casamento entre o sedutor Iancu (Alexandru Potocean) e a bela Mara (Meda Andreea Victor). Mas toda festividade é reprimida por causa da morte do ditador Josef Stálin. A solução encontrada pelos convidados é aquela sugerida pelo título do filme -o que rende uma bela e longa sequência de humor mudo. O resto do filme, dirigido por Horatiu Malaele, porém, é dominado por um pastelão pouco inspirado e por uma caricatura quase grotesca dos personagens -como uma versão hiperbólica da obra do sérvio Emir Kusturica "Underground - Mentiras de Guerra", mas sem o mesmo talento visual.

Não recomendado para menores de 14 anos.

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