CINEMA

Alain Resnais - A Revolução Discreta da Memória

Mostra exibe produção completa de diretor francês

Sérgio Rizzo

Aberta no último dia 3, a retrospectiva "Alain Resnais - A Revolução Discreta da Memória" prosseguirá até o próximo dia 21, no Centro Cultural Banco do Brasil, com todos os 17 longas realizados pelo cineasta francês entre 1959 e 2006.

Além de clássicos já disponíveis em DVD, como "Hiroshima, Meu Amor" (1959), "O Ano Passado em Marienbad" (1961) e "Muriel ou o Tempo de um Retorno" (1963), a programação traz filmes há muito tempo fora de circulação no Brasil, como "Stavisky ou o Império de Alexandre" (1974), "Providence" (1976) e "Meu Tio da América" (1980).

Referência obrigatória sobre o uso do tempo e da memória no cinema, a obra de Resnais pode ser examinada em perspectiva que inclui também documentários em curta-metragem do início de sua carreira, ainda pré-nouvelle vague, como "Noite e Nevoeiro" (1955) -disponível em DVD como "Noite e Neblina"-, sobre o Holocausto, e "Toda a Memória do Mundo" (1956), sobre a Biblioteca Nacional da França.

Como bônus, a mostra traz os documentários "Abordando Alain Resnais, um Revolucionário Discreto" (80), de Michel le Clerc, e "O Atelier de Alain Resnais: em Torno de "Amores Parisienses'" (1997), de François Thomas.