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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 10 A 16 DE AGOSTO DE 2007

 

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CINEMA

Primo Basílio

Adaptação de Daniel Filho diverte e emociona

Laura Mattos

Com "Primo Basílio", cansei dessa conversa de TV x cinema, da discussão sobre a tal estética da televisão nos filmes nacionais.

A adaptação do romance do português Eça de Queiro z para as telas é dirigida por Daniel Filho, o homem que fez da teledramaturgia da TV Globo o que ela é.

O longa, que estréia hoje, tem Fábio Assunção, o mocinho da novela das oito da Globo, no papel-título. Reynaldo Gianecchini, o herói da atual trama das sete, é Jorge, o marido traído. Débora Falabella, outra global, é Luísa, a moça casada que se entrega ao primo. E Glória Pires, também atriz de "Paraíso Tropical", interpreta Juliana, a emprega da que descobre tudo e chantageia a patroa. Só gente da TV, só nome da Globo. E daí?

Nas telas, a trágica história de adultério é transportada da Lisboa do final do século 19, cenário do romance original, para a São Paulo dos anos 1950. À Folha , Daniel Filho revelou sua intenção de criar um universo rodriguiano.

Assunção e Falabella protagonizam cenas sensuais que nenhuma novela mostraria. Glória Pires ficou feia -e ótima- no papel da chantagista. O filme diverte, emociona, vale o ingresso. Não estou nem aí se tem ou não cara de novela da Globo. Acho que o público também não.
Capa

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