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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 18 A 24 DE SETEMBRO DE 2009

 

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CINEMA

Che 2 - A Guerrilha

2º longa se concentra na interpretação de Del Toro

Sérgio Rizzo

Em "Che", a primeira parte da cinebiografia de Ernesto Guevara (1928-1967), o diretor Steven Soderbergh e o ator Benicio Del Toro (que haviam trabalhado juntos em "Traffic") recriavam, em idas e vindas no tempo, o envolvimento do personagem na revolução cubana, de 1955 -quando conheceu Fidel Castro no México- até a histórica visita à ONU, em 1964.

O tom era marcado por um bocado de esperança e determinação, que dão lugar lentamente ao sentimento de exaustão e iminente fracasso em "Che 2 - A Guerrilha". Inspirados nos registros de Guevara em "O Diário do Che na Bolívia", os roteiristas Peter Buchman -que assinou sozinho o roteiro do primeiro lon ga- e Benjamin van der Veen reconstituem como teriam sido seus últimos meses, dedicados à formação de um foco de guerrilha para desestabilizar (idealmente, derrubar) a ditadura do general René Barrientos.

À medida que o cerco imposto pelo exército boliviano (com a ajuda dos EUA) restringe sua ação, limitada também por outros fatores, o filme se concentra na interpretação de Del Toro para sugerir, em tintas bem humanas, como o mito precisou enfrentar, quase solitário, o reconhecimento de que o planejamento desta vez falhara, e a aventura estava perto do fim.

Não recomendado para menores de 12 anos.

Capa

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