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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 23 A 29 DE OUTUBRO DE 2009

 

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CINEMA

Vigaristas

Frenético, filme diverte mas carece de conteúdo

Alessandro Giannini

"Os Vigaristas" ("The Brothers Bloom"), dirigido pelo norte-americano Rian Johnson, está inserido no subgênero dos filmes de golpe, tradição em que o precedem títulos como "Golpe de Mestre" (de George Roy Hill), "Onze Homens e um Segredo" (de Steven Soderbergh) e várias realizações de David Mamet, especialmente "Jogo de Emoções", "A Trapaça" e "O Assalto".

Há uma diferença, porém, entre o trabalho de Johnson e os citados acima: a intenção.

Nesta história de época em que Stephen (Mark Ruffalo) e Bloom (Adrien Brody) são os irmãos órfãos que, desde a in fância, vivem de enganar primeiro as suas famílias adotivas e, mais tarde, qualquer trouxa em potencial, os golpes parecem ser apenas um fim em si mesmos.

Roteirizado pelo próprio Johnson, o filme passa a impressão de ser mais um veículo para exibir destreza nos jogos narrativos do que de transcender a ideia de que nada -no mundo real- é o que parece.

Em outras palavras, o filme é um cartão de visitas cheio de rebuscamento, mas vazio de conteúdo.

Não recomendado para menores de 14 anos.

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