O ROTEIRO MAIS COMPLETO DE SÃO PAULO |
DE 26 DE DEZEMBRO DE 2008 A 1º DE JANEIRO DE 2009 |
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CINEMAUm Conto de Natal Desplechin fala do mundo por meio da famíliaAlessandro Giannini Festejado diretor de "Reis e Rainha" (2004), o francês Arnaud Desplechin parece ter se divorciado de seu fã-clube com "Um Conto de Natal".Talvez os críticos que assistiram ao filme no Festival de Cannes, onde foi exibido pela primeira vez, não tenham conseguido enxergá-lo para além da temática familiar. Típico filme-coral, "Um Conto de Natal" tem um fio condutor forte para a quantidade de personagens que desfilam na tela ao longo de duas horas e meia de projeção. Este fio está no impasse vivido por Junon (Catherine Deneuve), matriarca de uma grande família que sofre de câncer no fígado: ou ela espera que a doença a corroa por dentro, ou arrisca um transplante de medula óssea -o que, em caso de rejeição, pode acelerar o processo. É em torno dessa personagem serena e de seu marido Abel (Jean-Paul Roussillon) que se reúnem os filhos, netos e agregados na véspera de Natal. Na composição desse microcosmo do mundo como o conhecemos hoje, há desde a ovelha negra da família, o formidável Mathieu Amalric, até a nora ninfomaníaca, uma brincadeira com Chiara Mastroianni. E Desplechin, no fim, dá sentido ao quadro. Não recomendado para menores de 14 anos. |
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