CINEMA

Sete Vidas

Will Smith repete parceria com cineasta italiano

Alessandro Giannini

Depois de trabalharem juntos em "À Procura da Felicidade" (2006), o diretor italiano Gabriele Muccino e Will Smith voltam a colaborar em "Sete Vidas". À parte ser um filme igualmente emotivo, há aqui um componente novo: o mistério.

Durante a primeira metade da história, o que se vê são atitudes absurdas por parte de um suposto fiscal de imposto de renda chamado Ben Thomas (Smith).

Ele liga para a emergência pedindo ambulância para atender a um suicida, investiga a vida de pessoas nos computadores da Receita Federal, destrata um atendente de telemarketing cego e ajuda uma velhinha abusada em uma casa de repouso.

Não vale a pena seguir revelando o que se passa com o personagem de Smith sob o risco de frustrar alguma surpresa.

Por mais inacreditável que pareça o destino de Thomas e das pessoas com quem ele cruza ao longo de sua jornada, "Sete Vidas" não parece mais inverossímil do que boa parte dos dramas e romances contemporâneos.

O diferencial, aliás, está na presença do ator, que já se tornou um veterano. Ver Smith atuar supera qualquer decepção com os caminhos apontados por Muccino. Não recomendado para menores de 14 anos.