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DE 29 DE JANEIRO A 4 DE FEVEREIRO DE 2010

 

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CINEMA

Invictus

Clint Eastwood faz ensaio sobre o perdão

Leonardo Cruz

De "Cavaleiro Solitário" a "Gran Torino", a vingança sempre foi um tema central na obra de Clint Eastwood. Em seu novo filme, o veterano diretor norte-americano retorna à questão, mas agora sob ângulo oposto: "Invictus" é um ensaio sobre o perdão humano, sobre relevar atrocidades passadas para unir uma sociedade.

Inspirado no livro-reportagem do britânico John Carlin, o filme mostra como o então recém-eleito presidente sul-africano Nelson Mandela utilizou a Copa do Mundo de rúgbi de 1995 para encurtar as fronteiras étnicas de seu país.

O presidente abraçou a seleção local, símbolo dos ideais racistas do apartheid, para transformá-la em elemento de reconciliação entre brancos e negros.

Morgan Freeman é a alma de "Invictus". Ao viver Mandela, ele constrói uma performance à altura da grandeza histórica do personagem. E Matt Damon, no papel do capitão do time sul-africano de rúgbi, completa bem a dupla central.

A força da narrativa e o ótimo elenco não eximem este bom longa de um problema comum a filmes sobre jornadas esportivas épicas: o sentimentalismo exacerbado. Especialmente na meia hora final, abusa da câmera lenta e da música melodramática e termina embebido em pieguice.

Livre. Salas

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Morgan Freeman é Nelson Mandela em "Invictus", dirigido por Clint Eastwood

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