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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 30 DE OUTUBRO A 5 DE NOVEMBRO DE 2009

 

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CINEMA

Besouro

Capoeira à moda de "O Tigre e o Dragão"

Ricardo Calil

"Besouro" é um filme sem vergonha. Sem vergonha de ser pop. De ser um filme de ação brasileiro criado a partir de moldes estrangeiros, como as artes marciais chinesas ou o "western spaghetti" italiano. De misturar o histórico e o fantástico e ser classificado como um samba do crioulo doido. Essa audácia é o maior mérito do primeiro longa-metragem de ficção de João Daniel Tikhomiroff.

O filme conta a história do capoeirista baiano Manoel Henrique Pereira (Ailton Carmo), conhecido como Besouro, que se tornou uma lenda ao enfrentar fazendeiros e policiais de Santo Amaro da Purificação na primeira metade do século passado. Tikhomiroff pega essa figura real e lhe dá tratamento de mito.

À moda de épicos marciais chineses, como "O Tigre e o Dragão", Besouro joga capoeira sobre as árvores, caminhando sobre as águas.

Mas, descontado o atrevimento e o bom artesanato das cenas de ação, "Besouro" é frágil do ponto de vista narrativo, com cenas que brilham isoladamente, mas se juntam de maneira um tanto desconjuntada, com uma série de episódios paralelos que tira o foco do eixo central da trama sobre Besouro.

Não recomendado para menores de 14 anos.

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Cinema

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