Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 24 A 30 DE JULHO DE 2009

 

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CARTAS

EXIBIÇÃO DIGITAL
Lamento que as empresas distribuidoras de filmes de arte afrontem seu público com o lançamento de alguns títulos unicamente em exibição digital. É como ver o pôster de um quadro em vez da pintura em si. O irônico é que as distribuidoras e as salas de exibição de tais filmes são exatamente as mesmas que trabalham para um público cinéfilo, supostamente qualificado, que deveriam prezar pelo prestígio e pela fidelidade que recebem.
Rafael Gomes, 26, cineasta

SPEAKEASY
Sou leitor frequente da seção de bares e sei que a intenção é informar o leitor da melhor maneira. Mas, na edição de 10/7, há uma referência a um novo bar, definindo-o como "speakeasy" e traduzindo o mesmo como "casas anexas a outras badaladas, mas que estão quase escondidas". Não é necessário ser conhecedor do ramo para saber que "speak-easy" é o termo que define os bares que funcionavam na ilegalidade na época da vigência da lei seca nos EUA. Também não posso entender como o Guia abre espaço para divulgar um estabelecimento que não se deixa fotografar em nome de um suposto suspense.
Pedro Fialdini, 65, investidor

NOTA DA REDAÇÃO
A origem da expressão "speakeasy" vem do período da lei secanos EUA (1920-1933). Contudo, hoje, com a legalidade do comércio, é a gíria _especialmente em Nova York_ para designar casas menos sinalizadas, que remetem à época da proibição

INVISIBILIDADE
No dia 26/6, meu marido e eu descobrimos nossos superpoderes de invisibilidade na creperia Central das Artes. Chegamos no estabelecimento às 22h45. Após 15 minutos de espera já sentados à mesa, não tivemos o privilégio de ver o cardápio ou de ouvir a voz dos garçons. Para nosso espanto, acomodaram um grupo na nossa frente e anotaram os pedidos. Resolvemos sair da creperia, o único local onde nossos superpoderes funcionam.
Vera Ferreira Lima, 42, arquiteta

ASSESSORIA DE IMPRENSA DA CENTRAL DAS ARTES
Lamentamos que a cliente tenha sido vítima desse desagradável fenômeno no estabelecimento. Já identificamos suas causas e tomamos providências para que não volte a ocorrer.

PESCADA OU LINGUADO?
Minha mulher e eu almoçamos no restaurante Banri no dia 27/6. Pedi linguado com legumes. Veio meia pescada frita com um horroroso caldo de yakisoba e legumes. Ao responsável, indaguei se sabia distinguir pescada de linguado. Confessou que não, mas alegou que há dois anos compra peixe e serve tal prato sem qualquer reclamação. Disse que poderia cobrar o preço equivalente ao da pescada. Apesar do mau atendimento, incluíram 10% na conta. Não piso mais lá.
Hideki Teramoto, 63 anos, advogado

MARCELO NAKAMURA, GERENTE DO RESTAURANTE BANRI
Lamentamos que o cliente tenha saído com essa impressão. Nossas mercadorias são adquiridas de fornecedores renomados. Fui questionado sobre as diferenças anatômicas entre os peixes, o que realmente admiti não saber. Porém, reforço que trabalhamos com apenas dois tipos de peixe, linguado e filé de pescada. Após a reclamação, foi proposta a troca do prato, mas a opção do cliente foi continuar com o mesmo.


Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço.
Capa

Cinema

Auditório Ibirapuera é cenário de projeção de filmes franceses ao ar livre

Exposições

O File, festival de arte eletrônica, reúne instalações e performances

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