Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 26 DE FEVEREIRO A 4 DE MARÇO DE 2010

 

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CARTAS

ESPERA COM IDOSO
Meu marido, meu avô de 95 anos e eu estivemos no dia 25/1 no Le Jazz. O lugar estava cheio, e o proprietário organizava a espera. Ao pedir uma mesa, informei que estava com um idoso, e ele respondeu que o tempo de espera era de duas horas e meia. Ao questionar se um idoso não tinha preferência, ouvi uma risada sarcástica e a resposta: "As pessoas estão esperando há duas horas e 30 minutos, você acha que eu vou dar preferência?" Talvez o proprietário até aguente esperar mais de duas horas na fila, em pé, se um dia chegar a essa idade. Mas tomara que, bem antes disso, ele saiba que existe uma lei que garante a preferência.
Carolina Albuquerque, 34, empresária

GIL LEITE, PROPRIETÁRIO DO RESTAURANTE LE JAZZ
Peço desculpas se o tom da minha risada foi sarcástico, não era essa a intenção. Quando disse que não podia acomodá-los na primeira mesa que fosse liberada, não significava que eles teriam que aguardar toda a fila de espera. Somente não podia acomodá-los diretamente, pois havia gente esperando há muito tempo. Respeitamos a lei que garante a preferência aos idosos. Mas também pedimos um pouco de bom senso e flexibilidade da parte de nossos clientes, pois temos um salão muito pequeno.

LEGENDAS SEM LEITURA 1
Meu irrestrito apoio à carta do leitor Jaime P. Silva, publicada na ed. do Guia de 19/2. Fui assistir ao filme "A Fita Branca" e entendi pouco a trama, pois quase 50% das legendas estão com letra branca sobre fundo branco, algumas sobre neve alvíssima, absolutamente ilegíveis. O problema tem, sim, solução, e muito simples. Basta, como ocorre na TV, que se coloque as legendas sobre um fundo negro. No cinema, esse processo custa um pouco mais caro, e, às distribuidoras, só interessa o lucro.
José Meirelles, 87, médico

LEGENDAS SEM LEITURA 2
Duas amigas e eu fomos assistir ao filme "A Fita Branca" no Cinema da Vila, no dia 14/2, e ficamos muito insatisfeitas com a projeção. Durante longos trechos, não conseguimos ler as legendas brancas sobre paisagens igualmente brancas. São falas importantes, que fizeram muita falta para o perfeito entendimento da história. Depois da sessão, nós e mais algumas espectadoras tentamos, em vão, achar alguém responsável pelo cinema para manifestar nosso desagrado. Tudo que conseguimos foi ouvir do funcionário responsável pela projeção que a culpa era do diretor e que não sabia quem era o dono ou gerente do cinema.
Flávia Frassetto, 56, bancária

REGINA CINTRA, ASSESSORA DE IMPRENSA DA IMOVISION
A Imovision optou em lançar "A Fita Branca" em digital por um pedido do diretor Michael Haneke. Em 23 das 24 salas de cinema em que o longa foi lançado no último dia 12, a projeção é digital. O único cinema que solicitou que a projeção fosse no formato 35 mm foi o Cinema da Vila. Nesse caso, por falta de tecnologia adequada no Brasil, a legenda queimada na tela é branca, o que pode dificultar a leitura. Na sala de teste do laboratório Labocine, as legendas se mostraram legíveis, o que permitiu a liberação da exibição. Não há tecnologia para a inclusão de legendas a laser coloridas em películas preto e branco.

ASSESSORIA DE IMPRENSA DO CINEMA DA VILA
O cinema informa que já tomou as providências junto à gerência da sala para resolver os problemas de atendimento.


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