CARTAS

Avaliando as avaliações
Na análise das salas de cinema do "Guia Folha" (edição de 20/2) faltou o mais importante: visibilidade. Na maioria das salas não há desnível suficiente para os assentos, para que as cabeças à frente não atrapalhem quem está sentado atrás. Além disso, acho que não há a devida manutenção dos aparelhos de ar-condicionado. Penso que os cinemas deveriam exibir provas de manutenção num painel bem visível.
Jaime Pereira da Silva, 62, jornalista

Muito oportuna a avaliação. É inaceitável que o preço médio do ingresso seja de R$ 29 aos fins de semana. Quase R$ 30 por uma entrada! Entre os mais caros --ingresso+pipoca+estacionamento--, o Cinépolis JK Iguatemi custa R$ 104,25. Por aí se vê o lamentável processo de elitização da sétima arte nas últimas décadas. De popular e acessível a todas as classe sociais, o cinema hoje se tornou entretenimento da classe média para cima, excluindo o povão do seu direito de consumir arte e cultura'.
Renato Khair, 45, defensor público

A falta de pipoca na bonbonnière da Cinemateca, além de "acrescentar charme" (como disse o jornalista que avaliou a sala), está de acordo com a proposta daquela instituição. Quem frequenta suas salas vai lá para ver filmes, não para fazer barulho. Para a turma que gosta de comer pipoca e de falar durante a projeção, sugiro o Hopi-Hari, local mais apropriado.
Gilberto Assad, 67, engenheiro civil

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