Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 28 DE JULHO A 3 DE AGOSTO DE 2006

 

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CARTAS

COM A BOLSA NA MÃO

Fui ao Bourbon Street no dia 7/5. Além de não haver chapelaria e mesas suficientes, forçando parte das mulheres a dançar segurando a bolsa, uma amiga e eu fomos surpreendidas por uma grosseria ímpar. Nós nos sentamos em uma mesa que foi desocupada por um casal. Após alguns minutos, o garçom se dirigiu a nós, com uma garrafa de uísque, acompanhado de dois rapazes, e disse: "O casal voltou, vocês têm de sair". O garçom ainda tentou contornar a história dizendo que foi ordem do gerente.
Priscila Vieira Alves, 32, jornalista

CRISTIANE BATISTA, ASSESSORA DE IMPRENSA DO BOURBON STREET:

As noites de salsa fazem sucesso. Assim, podem acontecer contra tempos, pelos quais nos desculpamos. A casa não tem chapelaria, mas zela pelos pertences das pessoas quando solicitada. Quanto à falta de mesas, na noite latina, o layout do salão é pensado como pista de dança, com menos mesas do que pessoas. Os clientes reservam as mesas antecipadamente ou, já na casa, solicitam uma mesa ao maître, que os acomoda pela ordem do pedido. Os clientes citados pediram uma mesa. A leitora sentou-se sem consultar ninguém.

VODCA?

No dia 23/6, fui ao Glória com uma amiga. Pedimos uma vodca no bar, e nos serviram algo que poderia ser qualquer coisa, menos vodca. Reclamamos, e a funcionária fez pouco caso. Seu colega então preencheu apenas um terço de outro copo com outra vodca, de uma garrafa de cachaça (o que prova que eles adulteram bebidas). Provamos e era mesmo vodca, mas questionamos a medida (o copo anterior estava cheio). Os dois funcionários ficaram rindo e disseram que, na próxima vez, eles não iriam trocar nada.
Fernanda Figueiredo, 28, redatora

ANDRÉ HIDALGO, SÓCIO-PROPRIETÁRIO DO GLÓRIA:

Questionamos nossa única "barwoman", que nega tal fato Ter ocorrido. Além disso, a cliente não procurou nenhum gerente ou proprietário, como eu, que fico lá todas as noites. Um clube do nosso porte jamais subestimaria a inteligência de nossos clientes a ponto de adulterar qualquer bebida, prática bastante primitiva e inadmissível. Fica o convite para que a cliente volte ao Glória para constatar que todas as nossas bebidas são autênticas e compradas diretamente dos distribuidores autorizados (com nota fiscal).

GARRAFA DA CONFUSÃO

Fui jantar com minha namorada e um casal no restaurante Museum. Decidimos comprar uma garrafa de Grey Goose para deixar na casa. Perguntei ao garçom se isso seria possível, e ele respondeu que sim. O preço era R$ 360. Perguntei ao garçom se a garrafa era de um litro, e ele afirmou que era. Quando chegou a conta e ia pedir para que a garrafa fosse guardada, reparei que ela continha apenas 750 ml. Chamei a maître que foi indelicada e jogou a culpa no garçom. Pedi que guardassem a garrafa, quando veio a surpresa: a casa não tem a política de mantê-las.
Rodrigo Natali, 26, investidor

RAFAEL SETRAK, SÓCIO DO MUSEUM:

Peço desculpas ao leitor pelo garçom, que deve ter se equivocado e não soube passar a informação correta. No Museum, como em outros restaurantes da cidade que possuem bar, não existe a prática de guardar garrafas não consumidas. Isso é praticado somente em alguns bares. Com relação ao tamanho da garrafa de Grey Goose, a importadora da marca no Brasil traz apenas garrafas de 750 ml.
Capa

Cinema

"Wood & Stock" tem exibição única no Anima Mundi

Exposições

Especial traz seleção das melhores mostras de foto da cidade, como a de Roberto Linsker

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