O ROTEIRO MAIS COMPLETO DE SÃO PAULO |
DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011 A 5 DE JANEIRO DE 2012 |
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CARTAS
Cinema descomprometido O filme "O Garoto da Bicicleta" é um belo exemplo de um tipo de cinema descomprometido com as regras estabelecidas pelo cinemão norte-americano (aquele de quem o público sempre exige um final explicativo e previsível, como atesta o leitor Jaime Pereira da Silva na carta publicada em 16/12 nesta seção). A direção e os atores são excepcionais, e talvez sejam esses os motivos de a obra ter sido premiada em diversos países do mundo. Ainda bem que esse cinema de qualidade possui um público fiel que o mantém -e que sabe que a Bélgica é um país, e a França, outro. João Vieira, 40, oficial de Justiça Polêmica do filme Os missivistas Filipe Chamy e Roberto Alves (Guia; ed. de 23/12) não entenderam o que eu falei a respeito do filme "O Garoto da Bicicleta" e me atacaram como pessoa. De quebra, o Roberto criticou o Guia, dizendo que a minha carta nem deveria ter saído (o que revela autoritarismo). Eu paguei para assistir ao filme e tenho o direito de fazer algumas ressalvas. Não sou um cara colonizado, que vai ao cinema gostando do longa só porque este ou aquele diretor é badalado. Acabo de assistir a dois filmes argentinos belíssimos e nem sei sequer o nome do diretor: "Medianeras" e "Um Conto Chinês". Recomendo. Jaime Pereira da Silva, 59, jornalista Brasuca em alta É com muita satisfação que vejo que a eleição para melhor filme brasileiro do ano pelo júri do Guia ficou com o singelo "O Palhaço", de Selton Mello. Trata-se de uma pequena obra-prima (que todos ainda irão reconhecer): uma junção dos melhores filmes da época da chanchada com o melhor de "Os Trapalhões", além de um pouco da genialidade de Paulo José. Marcos Barbosa, 40, advogado Espera por pizza Estive numa sexta-feira de dezembro na pizzaria Camelo da rua Pamplona. O local foi reformado para ampliar o espaço das mesas, mas esqueceram de deixar um lugar para a espera dos clientes. As pessoas, principalmente idosos que não podem ficar muito tempo em pé, são submetidas a situações vexatórias, num lugar minúsculo e abafado, ao lado do bar e dos banheiros, com garçons passando com bandejas a toda hora. Por que não destinaram um local mais aconchegante? Marcio Piloto, 49, bancário Renan Nóbrega, proprietário da pizzaria Camelo Entendemos o quanto é desagradável para alguém de idade avançada esperar por uma mesa. Por isso, sempre disponibilizamos prioritariamente mesas para idosos ou pessoas com algum tipo de restrição. No bar de espera, temos bancos, e cadeiras são oferecidas quando não podemos atender a esses clientes imediatamente. Procuraremos redobrar a atenção para que o desconforto não volte a ocorrer. Envie um e-mail para guia@grupofolha.com.br |
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