Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 23 A 29 DE MARÇO DE 2007

 

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ESPECIAL

Especial-Cinema

Circuito alternativo: antes e depois

Em 1997 Cinearte
Cineclube Vitrine
Estação Lumière
Top Cine Em 2007 Cine Arte Lilian Lemmertz
Cine Bombril (antigo Cinearte)
Cine Segall
Lumière (antigo Estação Lumière)
Reserva Cultural
Sala UOL
Sala Maria Antonia

Perduram: Cinesesc; Sala Cinemateca; Espaço Unibanco; HSBC Belas Artes

A era Cinemark
Primeiro complexo na cidade de São Paulo: ABC Plaza Shopping, em 1997
Número de salas na
cidade em 1997: 18 salas
Número de salas hoje: 142
Maior sala: Central Plaza 10 (526 lugares)
Maior tela: Central Plaza 10 (215 m2)

A Cinemark representa o jeito americano de ver cinema: principais blockbusters ocupando mais de uma sala, filmes começando a cada cinco minutos, poltronas
confortáveis e pipocas e refrigerantes em quantidade exorbitante (e com preço idem). E foi há exatamente dez anos que o primeiro multiplex aportou por aqui, em São José dos
Campos, exibindo “O Que é Isso, Companheiro?” e “Conair - A Rota da Fuga”, entre outros.

Flashback do Leon

Leon Cakoff, diretor da Mostra Internacional de Cinema, relembra dez anos de relação entre o festival e o caderno:

Emociona ver com a distância do tempo a sinergia do Guia com a Mostra. Há dez anos a 21ª Mostra Internacional de Cinema trazia do Canadá a série de Yo Yo Ma e o Guia da Folha apostava com a gente na promoção desse talento artístico extraordinário.
Dez anos depois, em 2007, o violoncelista Yo Yo Ma fará suas primeiras apresentações ao vivo em São Paulo.
Antecipar tendências, focar em novos talentos, revelar cinematografias e, principalmente, promover a diversidade passaram a fazer parte, desde então, das apostas do Guia com a Mostra. Um respaldo e tanto. O nascimento do Guia da Folha em 1997 somou com a Mostra em benefício de seus leitores e pela melhor formação dos cinéfilos. Só se faz isso com uma estratégia editorial consciente e com paixão.”

Crítica haikai

por Amir Labaki

Crítica é mais que indicação de consumo. Ou assim deve ser. Mas o é, também. Uma década de quadro de cinema representa mais de 500 comentários sinópticos. O contraste de opiniões põe por terra o mito da objetividade crítica. Crítica é subjetiva. Ou assim deve ser. Gosto, sim, se discute. O quadro de avaliações tem catalisado esse debate há dez anos. A cultura cinematográfica só ganha com a discussão de nossas resenhas haikai.”

Amir Labaki é articulista da Folha, diretor do festival de documentários “É Tudo Verdade” e integra o quadro de cinema do Guia desde a primeira edição

10 filmes

brasileiros de maior público nos últimos 10 anos

A maior bilheteria do cinema nacional deve demorar algum tempo para ser alcançada: “Dona Flor e seus Dois Maridos” (1975) continua bem à frente dos demais, com 10, 7 milhões de espectadores. Se contarmos também os filmes estrangeiros, o mais assistido de todos os tempos no Brasil é “Titanic” (1998), visto por 16, 3 milhões de pessoas.

Ranking
de 1997 a 2007

1 Dois Filhos de Francisco (2005) 5.319.677
2 Carandiru (2003) 4.693.853
3 Se Eu Fosse Você (2006) 3.644.956
4 Cidade de Deus (2002) 3.370.871
5 Lisbela e o Prisioneiro (2003) 3.174.643
6 Cazuza: O Tempo Não Pára (2004) 3.082.522
7 Olga (2004) 3.078.030
8 Os Normais - O Filme (2003) 2.996.467
9 Xuxa e os Duendes (2001) 2.657.091
10 Xuxa Popstar (2000) 2.394.326

Preço do ingresso no Espaço Unibanco
Em 1997
R$ 5 a R$ 7
Em 2007
R$ 12 a R$ 15
Capa

Cinema

Selton Mello fica "apaixonado" por parte de uma garçonete em "O Cheiro do Ralo"

Shows

Quebrando seu jejum de platéias brasileiras, Eumir Deodato faz dois shows com a Jazz Sinfônica no Memorial da América Latina

Exposições

A mostra "Territórios do Olhar" revela a visão urbana de Mário Zanini

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