Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 23 A 29 DE MARÇO DE 2007

 

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ESPECIAL

Especial-Exposições

Exposições “blockbusters”

“Hit” era uma palavra mais comum no universo da música pop e das rádios, mas há dez anos passou a descrever também eventos realizados em museus. Auguste Rodin, na Pinacoteca, em 1995, inaugurou uma série de sucessos que fez lotar alguns dos mais importantes espaços expositivos da cidade. O Masp, no fim dos anos 90, contribuiu para essa febre, com as exposições de ícones da modernidade. E, depois do ano 2000, as empresas Brasil Connects (extinta) e CIE Brasil adentraram esse mercado, iniciando a era das megaexposições na Oca. Veja o ranking de nove campeãs de visitação na última década.

Auguste Rodin, 1995, Pinacoteca, 200 mil pessoas
Monet, 1997, Masp, 700 mil pessoas
Dalí, 1998, Masp, 250 mil pessoas
Botero, 1998, Masp, 120 mil pessoas
Mostra do Redescobrimento Brasil+500, 2000, Oca e Bienal, 1,8 milhão de pessoas
Renoir, 2002, Masp, 206 mil pessoas
Guerreiros de Xi’an, 2003, Oca, 817 mil pessoas
Pablo Picasso, 2004, Oca, 900 mil pessoas
Henry Moore, 2005, Pinacoteca, 90 mil pessoas

A volta das performances

Até o fim dos anos 90, performance era lembrança adormecida na memória de quem assistiu às manifestações dos dadaístas no início do século passado, ou, nos anos 60 e 70, aos famosos “happenings” que chegaram à cidade sob influência do grupo norte-americano Fluxus. Nos anos 80, com a pintura ocupando o centro das atenções, a performance ficou um pouco de lado. Foi então que, há cerca de dez anos, alguns espaços como o Paço das Artes, a Galeria Vermelho e o Itaú Cultural decidiram apostar em nomes como Marcelo Cidade, Marco Paulo Rolla, Christiana Moraes, André Nunes e Lia Chaia, em grupos como Chelpa Ferro e em videoartistas como Luiz Duva. A presença física do artista, seu encontro com o público e a efemeridade do ato recuperam importância, enfim.

Das ruas...

Em 97, o grafite, um dos quatro pilares da cultura hip hop, ainda habitava apenas as ruas. E não vinha acompanhado do predicado “arte”. Ao contrário: há dez anos, ainda suscitava a anacrônica discussão “é arte ou vandalismo?”

... para a galeria

Hoje, o grafite habita as galerias. Talvez até mais do que as ruas. “Arte ou vandalismo?” ainda inquieta alguns, mas com desenhos feitos com spray estampando roupas, cenários, embalagens e até fachadas de banco não é de estranhar que a exposição dos mesmos osgemeos na galeria Fortes Vilaça, no ano passado, tenha formado filas para visitação, a exemplo das “blockbusters” aí de cima.
Capa

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