Populares entre os jovens, as bebidas energéticas costumam ser associadas a maratonas de estudo e ao uso recreativo em festas
Mas o consumo excessivo dessas bebidas pode causar riscos à saude —tanto dos jovens, como dos mais velhos
Um dos vetores desses riscos é a alta concentração de açúcar e cafeína, ingredientes responsáveis pela "energia" que a bebida confere
A cafeína e a taurina, substâncias psicoativas comuns nos energéticos, aumentam a concentração e diminuem o cansaço físico e mental
Mas, em excesso, essas substâncias causam o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, além de terem efeito vasoconstritor
Dessa forma, os riscos a curto-prazo envolvem arritmias e picos hipertensivos —e, em casos mais graves, infartos do miocárdio
A mistura com o álcool é outro problema. Enquanto a cafeína estimula o sistema nervoso central, o álcool atua como uma droga depressora
O energético mascara a percepção da embriaguez, o que pode fazer o consumidor ingerir ainda mais álcool e ter comportamentos de risco
E como a cafeína e o álcool têm efeito diurético, a mistura dos dois pode gerar um quadro de desidratação
Outros efeitos a curto prazo das bebidas energéticas são o aumento dos níveis de ansiedade e a redução do sono
A longo prazo, a ingestão excessiva de açúcar pode causar obesidade, diabetes, cáries dentárias e problemas cardíacos
Tem tentado diminuir o consumo de café?
Veja algumas dicas:
Sua assinatura ajuda a Folha a seguir fazendo um jornalismo independente e de qualidade
Veja as principais notícias do dia no Brasil e no mundo
TEXTOS
Folha de S.Paulo
IMAGENS
Caio Coelho, Natham Dumlao, Thomas Masat/Unsplash
Nappy
PRODUÇÃO DE WEB STORIES
Ian Alves