Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio no mundo anualmente
Esse número tem diminuído nos últimos anos. A exceção é a América Latina, onde os óbitos por lesões autoprovocadas vem crescendo
No Brasil, o número dobrou nos últimos vinte anos. De cerca de 7 mil casos no ano 2000, os registros saltaram para mais de 14 mil em 2021, segundo o Datasus
Muitas dessas mortes podem ser evitadas. Por isso, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) organizam desde 2014 a campanha Setembro Amarelo
A iniciativa usa o 9º mês do ano para promover a prevenção do suicídio e o rompimento dos estigmas ligados aos transtornos mentais
Em 2021, por exemplo, o metrô de São Paulo ganhou um “vagão do acolhimento”, revestido com expressões preconceituosas que costumam ser ditas para pessoas que sofrem de depressão
"Quem fala em suicídio faz para chamar a atenção" e "procurar um psiquiatra é exagero" eram algumas delas
O Congresso, por sua vez, iluminou as fachadas do seu prédio em Brasília com as cores da campanha
Você também pode ajudar. Na internet, se visualizar posts que indicam possíveis comportamentos suicidas, entre em contato com a pessoa para dar apoio. Ou avise seus familiares
Os botões de "denúncia" do Instagram, Facebook e Twitter trazem a opção de alerta para possíveis ações suicidas
Também fique atento se alguém demonstrar falta de esperança, se preocupar excessivamente com a própria morte ou se isolar de pessoas próximas
Vale ainda ficar de olho em quem foi demitido, se separou ou sofreu violência, outros fatores que podem levar a comportamentos autodestrutivos
Caso você tenha pensamentos suicidas, voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV) atendem ligações gratuitas 24 horas por dia no número 188
Outra opção é acessar o site do Mapa da Saúde Mental, que divulga diversos tipos de atendimento