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'Minha sensibilidade está melhor', diz Lais antes de retomar tratamento

Divulgação
Atletas, ex-atletas e dirigentes em evento da Estácio
Laís Souza (à dir.) com atletas, ex-atletas e dirigentes em evento da Estácio

Dor nas costas. O que para atletas significa um alerta negativo, para Lais Souza, 27, é uma novidade positiva.

A ex-ginasta, que ficou tetraplégica após acidente em janeiro de 2014, disse à Folha, nesta terça-feira (1º), que passou a sentir dores nas costas, principalmente perto da escápula, recentemente. Para ela, isso significa uma grande evolução.

"Eu venho sentindo bastante dor nas minhas costas. Acredito que minha sensibilidade está melhor. Basicamente nas costas toda. Mas, perto da escápula, dói mesmo, sensibilidade fina. É bom, por mais que seja dor, motiva e me dá força. Isso é recente. Não sei dizer o porquê. Vou saber agora", diz Lais, homenageada em evento da instituição de ensino Estácio, no Rio.

Editoria de arte/Folhapress
O DRAMA DE LAISO acidente da ex-ginasta
O DRAMA DE LAIS - o acidente da ex-ginasta

O "agora" da atleta, que treinava para ir aos Jogos Olímpicos de inverno, há dois anos, é a volta aos Estados Unidos, onde já passou por tratamento.

Na próxima semana, Lais embarca para Miami, na Flórida. Ela retornará ao Jackson Memorial Hospital. Lá, deseja retomar o tratamento com células-tronco, que já realizou outras três vezes.

"Chegando lá, acho que a partir do dia 10, vou ter muitos exames para fazer, checar como está minha sensibilidade, o que teve de melhora e se vou conseguir entrar em algum estudo deles, essa é minha esperança", explica Lais.

A brasileira, que participou dos Jogos Olímpicos de Atenas-2004 e Pequim-2008, foi pioneira no tratamento com injeções de células-tronco, ainda em 2014, com aprovação do órgão norte-americano que regula medicações (FDA). Ela está disposta a continuar o tratamento em Miami.

"Depende dos exames e de algumas respostas do FDA lá nos Estados Unidos, mas eu quero estar dentro, com certeza", afirma Lais, que depois retorna ao Brasil para participar do revezamento da tocha olímpica. "Acho que vai ser em Ribeirão Preto, minha cidade".

O jornalista MARCEL MERGUIZO viaja a convite da Estácio

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