Publicidade
Publicidade

Confederação de judô define meta 'maleável' de medalhas na Rio-16

Um dos carros-chefes da delegação brasileira em Olimpíadas, a equipe de judô terá uma meta "maleável" de medalhas para a Rio-2016.

Em vez de estipular um número mínimo de pódios, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) quer uma evolução quantitativa ou qualitativa em relação a Londres-2012.

Eduardo Knapp/Folhapress
Pindamonhangaba, SP, Brasil, 11-01-2016 15h49:Especial Olimpico para FOLHA..Microcosmos. Judoca Sarah Menezes treina em Pindamonhangaba onde atletas realizam treinos preparatorios para as Olimpiadas(Foto Eduardo Knapp/Folhapress.ESPORTES). Cod do Fotografo: 0716
Sarah Menezes, que tentará o bicampeonato olímpico

Ou seja, se obtiver um ouro e uma prata, a meta será atingida por superar qualitativamente o ouro e os três bronzes de quatro anos atrás. Cinco bronzes também atenderiam ao esperado, quantitativamente.

A mudança em relação a Londres e aos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015 foi feita a pedido dos atletas, que se sentiam excessivamente pressionados.

"Em Londres, tínhamos a meta de quatro medalhas. Tivemos um primeiro dia ótimo, com duas. Mas passamos três dias sem pódios. Fomos conseguir a quarta medalha na última luta, num golden score [primeiro a pontuar após o tempo regulamentar]. Os atletas acharam que era uma pressão excessiva e concordamos", disse Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ.

O COB (Comitê Olímpico do Brasil) tem como objetivo ficar entre as dez delegações com maior quantidade de medalhas. Apesar de o judô usar contagem diferente, Wilson diz que a meta foi definida em acordo com o comitê.

RANKING

Os 14 atletas da equipe olímpica foram anunciados nesta quarta (1º). A principal polêmica envolveu a escolha de Felipe Kitadai, bronze em Londres-2012 no peso ligeiro (até 60 kg). Ele superou Erik Takabatake mesmo estando atrás no ranking mundial.

Wilson afirmou que o principal critério de escolha é o ranking, mas não é o único. Uma das análises levou em conta o resultado contra adversários do top-15. Kitadai teve um desempenho melhor.

Além disso, Takabatake participou de três competições internacionais a mais do que o escolhido, o que lhe deu mais chances de pontuar.

O gestor disse que a medalha em 2012 também influenciou na escolha, mas afirmou ter sido pouco significativa frente aos outros critérios.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade