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Após lesão, Gabi supera medo do corte da Olimpíada e diz que 2016 é seu ano

Tricampeã e destaque da Superliga com o Rio, ouros no Grand Prix de 2013 e 2014 –ano este no qual também foi bronze no Mundial–, presença certa nas convocações do técnico José Roberto Guimarães, a ponteira Gabi estava com receio de não jogar a Olimpíada do Rio, em agosto.

O medo foi desaparecendo à medida em que a mineira de 22 anos viu sumirem as dores no tornozelo esquerdo, que torceu em março deste ano, ainda na Superliga, mas detectou que era um problema mais grave ao se apresentar à seleção brasileira, em abril.

Ela está entre as escolhidas por Zé Roberto para enfrentar a Itália nesta quinta (9), às 14h10, estreia da seleção no Grand Prix, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico do Rio. A competição vai até o início de julho e será fundamental para a definição das 12 jogadores que disputarão a Olimpíada do Rio.

"No início fiquei com um pouco de medo [do corte], mas a comissão e as meninas passaram muita confiança para mim. Também estou fazendo um trabalho na minha cabeça, para não deixar isso me atrapalhar", afirma Gabi à Folha.

"É meu ano, meu grande sonho disputar essa Olimpíada. Para disputar essa vaga com as meninas, não vai ter dor, não vai ter tornozelo que me atrapalhe para brigar por essa vaga", completa a ponteira.

Experiente apesar de ser a segunda mais jovem do grupo da seleção –apenas a levantadora Naiane, também nascida em 1994, ainda não completou 22 anos–, Gabi conta com a confiança de Zé Roberto para estar em plenas condições físicas nos Jogos, em agosto.

"A contusão da Gabi era a que mais me preocupava, a que mais deixava meu cabelo em pé. Ela está voltando bem", comenta o treinador da seleção.

Apesar da necessidade de seis jogadoras ainda precisarem ser cortadas do grupo que vai para a Olimpíada, Gabi deve estar entre as 12 e disputar vaga de titular com as ponteiras Natália e Fê Garay.

"A expectativa é grande porque o grupo que for terá uma responsabilidade muito grande depois de dois ouros olímpicos [2008 e 2012]. E também por causa das vagas abertas, a gente sente essa rivalidade", diz Gabi, animada com a possível sequência de jogos do Grand Prix –depois da Itália, quinta, o Brasil enfrenta o Japão, na sexta (11), e a Sérvia, no domingo (12).

"Vai ser importante para o Zé tirar essa dúvida da cabeça. Pra gente é muito bom jogar perto da nossa torcida, para se acostumar para a Olimpíada e também porque são equipes dificílimas. Essa etapa difícil é o que a gente quer para chegar preparada para Olimpíada", conclui.

Adriano Vizoni/Folhapress
A ponteira Gabi treina no Sportville Centro de Treinamento, em Barueri
A ponteira Gabi treina no Sportville Centro de Treinamento, em Barueri
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