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Governo enviará reforço da Força Nacional inferior ao anunciado para Jogos

No dia seguinte à crítica do prefeito Eduardo Paes sobre a falta de segurança no Rio de Janeiro, o governo interino de Michel Temer anunciou redução no número de efetivo da Força Nacional de Segurança que será enviado para os Jogos Olímpicos.

Segundo o secretário nacional de Segurança Pública, Celso Perioli, a administração federal pretende enviar cinco mil homens, número inferior aos 9.300 anunciados inicialmente pelo Ministério da Defesa.

A um mês do início do evento mundial, o prefeito do Rio de Janeiro disse que o governo fluminense está fazendo um "trabalho horrível" na área e segurança e citou o reforço nacional como uma solução para a situação estadual.

"Nós temos no Rio de Janeiro 3.500 homens e, até o início dos Jogos Olímpicos, nós chegaremos a cinco mil homens, fazendo uma adequação das escalas de serviço ao atendimento das vilas olímpicas", Perioli.

O secretário nacional reconheceu que foi feito inicialmente um planejamento superior, mas que posteriormente foi feita uma adequação das escalas de folga, que foram reduzidas. De acordo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, será adotado regime de dois dias de folga para um de trabalho.

"Se tivéssemos nove mil homens com três dias de folga por um de trabalho, seria a mesma coisa que ter seis mil homens com dois dias de folga por um de trabalho", disse o ministro.

Segundo o secretário nacional, o Ministério da Justiça pretende fazer uma medida provisória para alocação de homens da reserva para reforçar a segurança do Rio de Janeiro e tentar elevar o contingente programado.

"Mas, neste momento, adequamos para o início dos Jogos Olímpicos o número de cinco mil homens", afirmou.

TERRORISMO

Apesar da redução do efetivo da Força Nacional, o governo interino anunciou a elevação em três mil homens do efetivo que será enviado ao Rio de Janeiro das Forças Armadas.

Segundo o chefe do estado maior das Forças Armadas, Aldemir Sobrinho, serão deslocados 21 mil homens. A previsão inicial do Palácio do Planalto era de 18 mil homens. Segundo ele, atualmente há seis mil homens no Rio de Janeiro.

O ministro da Casa Civil reconheceu que o serviço de inteligência brasileiro monitora a eventual entrada em território nacional de um terrorista sírio, ex-presidiário de Guantánamo, que desapareceu no Uruguai.

Segundo a empresa aérea Avianca, o terrorista sírio Jihad Ahmad Deyab pode ter fugido ao Brasil. Segundo apurações preliminares, ele estaria utilizando documentação falsa, provavelmente marroquina e seu passaporte oficial seria uruguaio.

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