Publicidade
Publicidade

Ciclovia do Parque Olímpico do Rio tem poste no meio do caminho

Em meio às obras de acabamento do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, um poste chama a atenção. Ele está no meio do caminho de uma das pistas da recém-inaugurada ciclovia, que ocupa o trecho em frente ao principal polo de competições dos Jogos Olímpicos.

A Folha observou o movimento na manhã desta quarta-feira (6) e notou que poucos ciclistas passam pelo local com suas bicicletas –em cerca de 30 minutos, apenas seis cruzaram o poste que fica em frente ao Parque Aquático Maria Lenk, palco das disputas de polo aquático e nado sincronizado na Olimpíada.

"A ciclovia aqui tem um mês, no máximo. O poste veio depois", diz Daniella Gomes, 30, moradora da Barra da Tijuca que diariamente percorre de bicicleta o caminho de casa, em frente ao Parque Olímpico, até a sede do COB (Comitê Olímpico do Brasil), onde trabalha.

Marcel Merguizo/Folhapress
Ciclista passa pelo poste no meio da ciclovia construída em frente ao complexo aquático Maris Lenk, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca
Poste em ciclovia do Parque Olímpico do Rio, na Barra da Tijuca

Daniella reclama que, além do poste, a ciclovia restringe-se ao trecho em frente ao Parque Olímpico. Acaba (ou começa) precisamente onde está o Maria Lenk e vai até a outra ponta, na qual fica o MPC (sigla em inglês para o centro principal de mídia).

"A ciclovia não tem continuidade, passo por ela todo dia. Como trabalho no Riocentro, tenho de cruzar a avenida [Salvador Allende], e é perigoso. Mas pelo menos tem ciclovia", comenta o urbanista Pedro Marquese, 35. "Por se tratar do Rio de Janeiro, isso [falha na obra] é mais comum do que se imagina."

De tão recente que é, o poste, inclusive, ainda não tem fiação. "Como diz o poeta, é a pedra no meio do caminho. Mas essa é bem alta", brinca um funcionário que estava dentro do Maria Lenk em conversa com a reportagem.

Procurada, a Prefeitura do Rio ainda não respondeu à Folha.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade