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Áreas de competição no Rio terão espaço aéreo restrito a partir de 24 de julho

Do próximo dia 24 até 22 de agosto, nenhuma aeronave que não seja de segurança pública, militar, de transporte de chefes de Estado, socorro médico ou mídia oficial da Olimpíada poderá voar num raio de 7,2 quilômetros das áreas de competição do Rio.

A Força Aérea criou o perímetro para monitorar e restringir o espaço aéreo da cidade durante os Jogos.

A restrição, no entanto, não resultará em fechamento dos aeroportos do Rio. Galeão e Santos Dumont foram excluídos das zonas de maior restrição para que pudessem operar durante os Jogos.

Haverá uma única exceção, no Santos Dumont, que fica numa área da baía de Guanabara próxima às raias da competição de vela, cuja base será a Marina da Glória.

Por conta disso, o aeroporto será fechado para pousos e decolagens entre 12h40 e 17h10, do 8 ao 18 de agosto.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmou que as restrições foram informadas às companhias aéreas e que os passageiros não serão afetados, pois os voos já foram reprogramados.

Helicópteros e aviões de turismo, aeronaves de treinamento, asas-deltas, parapentes, ultraleves, balões e drones estão proibidos de circular no perímetro restrito.

Editoria de Arte/Folhapress
ESPAÇO AÉREO FECHADODe 24 de julho a 22 de agosto sobrevoo em cinco áreas do Rio será restrito
De 24 de julho a 22 de agosto sobrevoo em cinco áreas do Rio será restrito

O modelo, semelhante ao utilizado na Copa de 2014, dividiu a capital em cinco áreas: Barra, Copacabana, Maracanã, Engenho de Dentro e Deodoro.

Em caso de invasão do espaço aéreo, a Aeronáutica segue um protocolo de engajamento gradativo: tem autoridade para abordar a aeronave, escoltá-la com caças até a saída da área restrita e até exigir o pouso do equipamento que estiver irregular.

Caso o piloto se recuse a cumprir as ordens, os militares podem, com a autorização do comandante da Aeronáutica, abater a aeronave.

"Noventa e nove por cento das ações que precedem a destruição da aeronave dão resultado. Tivemos casos na Copa, mas nenhum que tenha chegado a última instância", disse o major-brigadeiro do ar Mário Luis da Silva Jordão, comandante do Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro).

A norma só não valerá totalmente para drones de pequeno porte. O uso deles também está proibido, mas, como não é possível contatar por rádio o controlador da aeronave, tampouco abatê-la com armamento militar, a Aeronáutica utilizará um equipamento que interfere no sistema de controle do drone.

O plano de monitoramento e restrição do espaço aéreo foi apresentado nesta quinta-feira (14) pela Aeronáutica.

O espaço aéreo do Rio funcionará com restrições num raio de até cem quilômetros dos locais de competição.

Ele será fechado cerca de duas horas antes de competições. Como haverá provas todos os dias e em horários diversos, na prática, o espaço ficará totalmente fechado na maior parte dos dias.

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