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Zé Roberto elogia decisão de jogadoras do vôlei de não usar redes sociais nos Jogos

Sheilla tem 236 mil seguidores no Instagram, outros 275 mil no Twitter e 807 mil curtidas em sua página no Facebook. Jaqueline também acumula milhares de fãs nas redes sociais, assim como Fabiana, Thaísa, Dani Lins e as outras jogadoras da seleção brasileira de vôlei.

A equipe que vai em busca do tricampeonato olímpico, porém, decidiu pelo silêncio on-line durante os Jogos do Rio. E o técnico José Roberto Guimarães, 62, aprovou.

"É um pacto entre elas. É bastante positivo. Melhor ainda que foi uma decisão delas. Ordem não rola", afirma o treinador à Folha.

Em relação ao uso das mídias sociais, nem o COB (Comitê Olímpico do Brasil), nem a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), nem a comissão técnica determinaram restrições aos atletas no Rio.

Na seleção feminina de vôlei, a atitude partiu da capitã Fabiana, a partir do dia em que entraram na Vila Olímpica (terça). Foi seguida por Sheilla e, depois, por outras.

Para Zé Roberto, uma ação que mostra o comprometimento do time que estreia nos Jogos no sábado (6), às 15h, contra Camarões.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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Entrada na vila
A gente entrou na Vila ontem [terça] à noite, já fomos para o refeitório, encontramos jogadores de outros países e vivemos essa atmosfera de Jogos Olímpicos, que é diferente. Para nós, começou a Olimpíada há algum tempo, mas, efetivamente, nesta semana a gente estreia.

Mudanças
O comportamento delas já foi diferente. A atitude delas de não publicar nada nas redes sociais é algo que já achei muito interessante. Partiu delas esse foco. Já estão envolvidas com a Olimpíada, com atenção total nos jogos. Vejo o time bem junto, passando uma energia positiva.

Orientação
É um pacto entre elas. E isso é bastante positivo. Não vejo problema algum [no uso de redes sociais], desde que você seja equilibrado e saiba fazer as coisas. Melhor ainda que foi uma decisão delas. Ordem não rola, não pode ser dessa maneira. Sempre divido as responsabilidades. É importante que muitas cabeças pensem.

Tri olímpico
Eu não fico pensando no tricampeonato. O caminho vai ser tão longo e árduo que não dá para projetar o futuro. Vai exigir muito do time. Realmente não penso nisso.

Tetra como técnico
Eu consigo virar a página para cada competição. Porque es- tá colocando tudo a prova de novo. Sou bem pé no chão das dificuldades que vamos encontrar. Que o time é bom, que vai lutar e vai brigar? Sim. Mas na semana passada a gente ganhou um jogo da Sérvia e perdeu outro [amistosos em Saquarema]. Me preocupa, mas também me mostra caminhos que podem ajudar no futuro.

Brasileiros classificados para a Olimpíada

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