A sala de imprensa do Centro Olímpico de Hipismo, no Complexo de Deodoro, zona norte do Rio, foi atingida por uma bala perdida no começo da tarde deste sábado (6).
Ninguém ficou ferido e nenhum equipamento foi danificado. No momento em que o tiro atingiu a tenda, as primeiras provas do CCE (Concurso Completo de Equitação) já haviam sido iniciados.
O projétil foi encontrado por jornalistas que trabalhavam na cobertura da competição, na sala de imprensa. Segundo a Polícia Civil, trata-se de uma bala de fuzil calibre 556.
A instalação olímpica do Complexo de Deodoro fica a cerca de 2,5 quilômetros da favela Minha Deusa, no Jardim Sulacap, onde houve um intenso tiroteio por volta das 13h.
As polícias Civil e Militar foram acionadas e realizaram a perícia no local. Os trabalhos de investigação são conduzidos pelo Ministério da Defesa.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve no Centro Olímpico de Hipismo durante a tarde para acompanhar a apuração.
Em nota, o Comando Militar do Leste informou que o "patrulhamento da região próxima ao local do ocorrido foi prontamente reforçado pela Força Nacional e pela Polícia Militar do Rio de Janeiro".
O diretor-geral de comunicação dos Jogos, Mário Andrada, disse em entrevista ao UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, que o Centro de Hipismo não era um alvo direcionado e que o tiro não tem relação com a Olimpíada.
"A primeira resposta que o perito nos deu foi que a área não corria risco. Não precisamos evacuar. Nossa primeira preocupação era essa, a segurança de animais, público e profissionais. Está claro que não há risco neste momento", disse Andrada.
O Centro Olímpico de Hipismo fica dentro de uma área militar, a Escola de Equitação do Exército. Por este motivo, o Ministério da Defesa conduz a investigação.