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Sob liderança de Nicolas Oliveira, natação brasileira tenta medalha nos 4x100

O líder de uma das esperanças de medalha do país nas piscinas acostumou-se, ao longo da vida, a descartá-las.

Nicola Oliveira, 29, é o capitão e mais experiente do revezamento 4 x 100 m livre masculino, que neste domingo (7) disputa as eliminatórias no Estádio Aquático às 15h17 com o sonho de estar entre os finalistas à noite.

Satiro Sodré/ SSPress/CBDA
Nicolas Oliveira // Nicolas Oliveira. Torneio Open de Natacao na Unisul. 17 de dezembro de 2015, Palhoca, SC, Brasil. Foto: Satiro Sodré/ SSPress/CBDA
Nicolas Oliveira durante torneio de natação

O time deve ser formado, pela ordem, por Marcelo Chierighini, ele, Gabriel Santos e Matheus Santana. Na decisão, João de Lucca entra na vaga de um dos últimos.

O Brasil é candidato ao pódio ao lado de França, atual campeã olímpica, Austrália, EUA e Rússia. No Mundial de Kazan, no ano passado, por exemplo, foi quarto.

O Brasil só foi uma vez ao pódio da Olimpíada na prova: em Sydney-2000, obteve um bronze com Gustavo Borges, Fernando Scherer, Edvaldo Valério e Carlos Jayme.

Curiosamente, Oliveira não aprecia o metal que tanto cobiça. Não por ser esnobe, mas por sua própria natureza.

De família humilde de Belo Horizonte, Oliveira passou a se desvencilhar das láureas devido a uma situação que misturou improviso e solidariedade. "Meu irmão jogava futebol e eu guardava as minhas medalhas da natação em casa. Em um campeonato de rua, não havia premiação. Meu pai do nada sumiu no meio da final. Logo mais, vi os meninos premiados com medalhas e troféu. Eram as medalhas minhas de natação", afirmou o mineiro, na seleção desde 2004.

"Eu era muito jovem e por causa desse dia, desde cedo, criei o desapego", emendou.

Pela carreira afora, Oliveira somou seis medalhas em Jogos Pan-Americanos e duas em Mundiais em piscina curta (25 m). Distribuiu todas.

A mais importante, a do revezamento 4 x 200 m livre do Pan do Rio-07, no qual foi responsável por "fechar" a prova e garantir o ouro, está com uma das tias. "Tento sempre dar as medalhas a alguém que participou, que contribuiu, ou a alguém para quem eu queira dar um incentivo." (ML e PRC)

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Brasileiros classificados para a Olimpíada

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