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Flávia e Rebeca se sobressaem, e ginástica artística brasileira vai à final no Rio

Contando muito com o sangue novo das ginastas Flávia Saraiva, 16, e Rebeca Andrade, 17, a ginástica brasileira conseguiu sua primeira meta nos Jogos do Rio de Janeiro.

Depois de oito anos, o Brasil poderá tentar novamente uma medalha por equipes na terça-feira (9) às 16h. Tarefa que não será nada fácil.

O mais provável é a ginástica feminina conseguir lutar para ficar na melhor colocação da sua história até hoje.

Depois de disputar a final em Pequim, em 2008, o Brasil não conseguiu se classificar nos Jogos de Londres, ficando em 12º lugar.

Neste domingo (7), o Brasil ficou na 5ª posição na classificação geral por equipes, atrás dos Estados Unidos, China, Rússia e Grã-Bretanha. Mais três países, Alemanha, Japão e Holanda vão estar na final.

Rebeca e Flávia garantiram uma vaga na decisão também no individual geral. Rebeca somou 58.732 pontos nos seis aparelhos e foi a brasileira mais bem colocada, na quarta colocação. Flávia somou 56.532 pontos e terminou em 13º. Ao todo, 24 atletas se classificaram para a final.

Jade Barbosa não vai competir, apesar de ter ficado entre as 24 primeiras. Ela terminou a classificação no 23º lugar.

Os bons resultados na classificação da Rio-2016 vieram principalmente pela participação de Flávia na trave e das execuções bem feitas de Rebeca em três aparelhos.

Com seu 1,38 m e 35 kg, Flávia deu um show de equilíbrio sobre a trave. Equipamento que tem 10 cm de largura.

O resultado obtido, 15.133, classificou a ginasta brasileira também na final individual deste aparelho. Ela ficou na terceira colocação, atrás somente das americanas Simone Biles e Lauren Hernandez.

Ao contrário da maioria das ginastas, mas igual à americana Simone Biles, favorita ao ouro, Flavinha como é chamada pelas colegas, começa sua apresentação na trave subindo no aparelho, sem saltar.

"Sou muito concentrada. Estava esperando [a final], mas não coloquei isso como uma obrigação", disse Flávia, logo após sua apresentação. Havia uma beijo estampado na bochecha dela dado pela colega de equipe Jade Barbosa.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

"Ontem à noite, na Vila, ela não parava quieta no quarto. Parecia muito ansiosa. Achei que teria de prender ela na cama", admitiu Jade.

Outra atração do dia, foi a "Beyonce brasileira", Rebeca Andrade, 17, que também faz a sua primeira Olimpíada.

Entre as mais experientes do time brasileiro, Daniele Hypolito, 31, que deve estar disputando seus últimos Jogos, e Jade Barbosa, a sensação era de dever cumprido por terem ajudado o Brasil passar à final.

O que não impediu um pedido de "desculpas" de Daniele, que cometeu dois erros na sua exibição do solo.

Ela caiu depois de uma série de saltos. E, mais para o final da apresentação, pisou fora do tablado, o que também rendeu punição a nota dela.

Jade Barbosa conseguiu uma boa nota no salto. "Estava muito calma desde ontem. Isso me ajudou até a acalmar as meninas", afirmou.

Brasileiros na Rio-2016

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