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EUA chegam à decisão da ginástica artística por equipes como favoritos

A torcida vibrava cada vez que o nome de uma ginasta da equipe era anunciado. Gritava o nome do país. Seguia e aplaudia cada apresentação como se estivesse vendo algo mágico acontecer.

Elas estavam no Brasil e vestiam o collant com as tradicionais cores dos Estados Unidos, mas era como se fossem donas da casa.

E eram. As ginastas norte-americanas se classificaram para a final da competição por equipes com dez pontos de vantagem sobre a China, segunda colocada. Em um esporte decidido por centésimos, é como uma goleada.

Dylan Martinez/Reuters
A ginasta americana Simone Biles
A ginasta americana Simone Biles

O placar dilatado deve se repetir nesta terça-feira (9). Na final por equipes, os EUA têm tudo para desfilar de novo sua superioridade, repetindo o ouro obtido em Londres-2012. A disputa começará às 16h e também terá o time do Brasil, de volta à decisão depois da ausência na última Olimpíada.

Além do grande desempenho na competição por equipes, os Estados Unidos classificaram duas atletas para as finais de três aparelhos. Apenas no salto terão uma representante só.

Em todos eles, a líder do classificatório é uma norte-americana. A estrela Simone Biles, 19, lidera três: solo, trave e salto. A ginasta tem a inédita marca de dez medalhas de ouro em Mundiais.

O país também colocou duas atletas, Simone e Alexandra Raisman, na final do individual geral, disputa em que a atleta passa pelos quatro aparelhos.

Atual campeã olímpica, Gabrielle Douglas, 20, a primeira afrodescendente a conseguir tal feito, classificou-se em terceiro, mas não foi à final porque cada país só pode ter duas ginastas na disputa.

Damir Sagolj/Reuters
A ginasta americana Gabrielle Douglas, na Rio-2016
A ginasta americana Gabrielle Douglas, na Rio-2016

Em Londres, ela fez história ao ganhar pela primeira vez no individual e por equipes. Virou uma celebridade nos EUA e seu rosto passou a ser estampado em uma caixa de cereais.

"Fiquei feliz por ela [Alexandra]. Queria defender meu título, mas não deu. Não tenho do que me envergonhar", afirmou Gabrielle, classificada para a final das barras assimétricas –terá a compatriota Madison Kocian, 19, como rival.

JUVENTUDE
Como também é tradição nos EUA, que sempre leva aos Jogos uma atleta jovem, Lauren Hernandez, 16, estará na final da trave. Ela e Simone Biles serão as principais rivais da brasileira Flavia Saraiva no aparelho.

O time dos EUA deu um salto de qualidade em relação ao que ganhou a última Olimpíada. Em 2012, a equipe não conseguiu classificar atletas para as finais de dois aparelhos (salto e barras assimétricas) e não abriu tanta vantagem sobre seus rivais.

"Acho que encontramos um equilíbrio e um espírito de equipe forte. Não importa quem cai ou quem erra, nós ainda somos um time", afirmou Gabrielle.

A técnica Amy Boorman avalia que o time está melhor preparado fisicamente e mentalmente do que há quatro anos. "Elas deveriam estar orgulhosas do resultado que conseguiram."

A disputa por equipes parece mesmo uma barbada. E as atenções nesta terça estarão ainda mais voltadas para Simone Biles.

NA TV
Ginástica - final feminina por equipes
16h - Globo, SporTV e ESPN+

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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