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Rio-16 decreta luto e diz que policial não trabalhava nos Jogos quando foi morto

O Comitê Rio-2016 e o Comitê Olímpico Internacional decretaram luto na manhã desta sexta-feira (12) pela morte do policial da Força Nacional, Hélio Vieira, 35.

Ele foi baleado na cabeça quando entrou sem querer em uma favela do Complexo da Maré. Passar por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

O diretor de comunicação do Comitê Rio-2016, Mario Andrada, disse que Vieira não estava trabalhando nos Jogos no momento em que o incidente aconteceu.

Milhares de agentes da Força Nacional foram recrutados para atuarem no evento. O policial morto era um desses.

Divulgação
Militares participaram de ocupação da favela Vila do João após agente ser baleado
Militares participaram de ocupação da favela Vila do João após agente ser baleado

"Ele não estava trabalhando na segurança da Olimpíada quando foi atingido por uma bala. Não estava em algum serviço ou diretamente trabalhando para os Jogos", afirmou o diretor, em coletiva de imprensa nesta manhã.

"Isso não muda nada. Devemos prestar homenagem a ele. Obviamente, estamos muito tristes pelo o que ocorreu", completou.

Perguntado depois sobre a declaração, Andrada reafirmou que no momento em que o agente entrou sem querer na favela, ele não estava em uma operação ou em uma missão da Olimpíada.

Bandeiras serão hasteadas a meio mastro durante esta sexta.

LUTO

O presidente interino, Michel Temer, lamentou nesta sexta-feira (12) a morte do agente da Força Nacional Hélio Vieira, mas avaliou que o incidente não "deslustra" a Olimpíada do Rio de Janeiro.

Segundo o peemedebista, o ritmo dos jogos esportivos não será paralisado por conta do assassinato, que para ele não afetará a imagem do evento mundial.

O soldado foi baleado na cabeça na quarta-feira (10) após entrar por engano na comunidade Vila do João, no complexo da Maré. Na noite de quinta-feira (11), o governo federal declarou luto oficial pela morte.

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