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Mais 3 militares faturam medalhas, e atleta faz continência durante entrevista

O Brasil comemorou mais três medalhas nesta segunda (15) e, em duas delas, o gesto militar da continência foi repetido.

Logo pela manhã Poliana Okimoto faturou o bronze na maratona aquática. Em vez de fazer o gesto no pódio, como de costume, ela aproveitou uma entrevista para a Rede Globo para executá-lo.

"Eu sou sargento com muito orgulho", disse a atleta.

Mais tarde, foi a vez de Arthur Zanetti. Enquanto o hino da Grécia era executado para o ouro de Eleftherios Petrounias, o brasileiro, prata nas argolas, reverenciou a bandeira do Brasil com o gesto dos militares.

André Durão/Globoesporte.com/NOPP
GINASTICA -ZANETTI - RIO DE JANEIRO 15/08/2016- DURANTE AS OLIMPIADAS DO RIO 2016. FOTO ANDRÃ DURÃO/Globoesporte.com/NOPP ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Arthur Zanetti bate continência durante premiação da ginástica

A prática não agradou ao seu técnico, que fez duras críticas momentos depois da entrega das medalhas.

"Pegar atleta pronto é muito fácil. Quero ver apoiar até a criança chegar lá. O dia em que os militares fizerem escolinhas e apoiarem iniciação esportiva, apoiarem treinadores, aí vou tirar o chapéu. Por enquanto, não", afirmou o treinador Marcos Goto.

A outra medalha do dia, desta vez o ouro, foi conquistada por Thiago Braz, que também representa as Forças Armadas do país. A premiação, no entanto, ocorrerá nesta terça-feira, e Braz pode ser mais um a se juntar ao grupo dos que bateram continência.

A prática levantou polêmica no Pan de Toronto, em 2015, quando a maioria dos militares medalhistas fizeram o gesto. Alguns disseram ter sido orientados pelas Forças Armadas.

Nos Jogos Olímpicos, a orientação não ocorreu, e nem todos os medalhistas repetiram o gesto.

O atirador Felipe Wu, medalha de prata, e o judoca Rafael Silva, bronze, prestaram continência no pódio. Já as judocas Rafaela Silva, campeã olímpica, e Mayra Aguiar, bronze, não. No Pan de Toronto, todos realizaram o cumprimento militar.

Fotomontagem
Brazil's silver medal winner Felipe Almeida Wu poses on the podium during the medal ceremony for the men's 10m air pistol shooting event at the Rio 2016 Olympic Games at the Olympic Shooting Centre in Rio de Janeiro on August 6, 2016. / AFP PHOTO / Pascal GUYOT///2016 Rio Olympics - Judo - Victory Ceremony - Men +100 kg Victory Ceremony - Carioca Arena 2 - Rio de Janeiro, Brazil - 12/08/2016. Rafael Silva (BRA) of Brazil salutes. REUTERS/Murad Sezer FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. ORG XMIT: ALP202
Felipe Wu (esq.) e Baby (dir.) prestam continência ao receber medalhas

Com 145 atletas, as Forças Armadas têm 30% dos esportistas brasileiros na Olimpíada. A meta é conseguir dez medalhas. Sete já foram conquistadas.

A maioria não é militar de carreira -tem apenas o apoio de Marinha, Exército ou Aeronáutica.

O apoio é fruto de um programa de alto rendimento iniciado em 2008. Os atletas recebem treinamento militar por 45 dias, soldo e benefícios, como usufruir das instalações esportivas das Forças Armadas.

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Brasileiros classificados para a Olimpíada

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