O ponteiro Lipe, 32, estreou em Jogos Olímpicos nesta edição. A primeira vez que entrou como titular em uma partida foi nesta segunda-feira (15), na vitória contra a França, e foi bem no jogo que evitou a desclassificação do time no Rio.
Mesmo assim, o jogador que foi a grande novidade de Bernardinho na partida da classificação para as quartas de final, ao ser escalado no lugar de Maurício Borges, diz que tem experiência inclusive em finais olímpicas.
"Sinceramente, se for te dizer quantas finais olímpicas joguei, são muitas. Nestes dois meses, fiz muito treinamento de mentalização, principalmente, porque já joguei muito aqui no Maracanãzinho. Fica mais fácil mentalizar, visualizar o ginásio", explica Lipe, que faz trabalho de mentalização e relaxamento com os psicólogos da seleção brasileira desde as categorias de base.
| Divulgação/FIVB | ||
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| Lipe comemora vitória da seleção brasileira de vôlei |
O trabalho já fez o ponteiro visualizar até mesmo o duelo final nos Jogos do Rio, que acontecerá em 21 de agosto. Segundo ele, uma repetição do ouro olímpico de Atenas-2004, contra os italianos.
"Na minha mentalização, até pelo que aconteceu lá atrás, é um 'revival' da final de 2004, visualizo uma final contra a Itália. Como eles estão jogando bem, vamos ver se se realiza", diz Lipe.
O Brasil enfrenta a Argentina nesta quarta-feira, às 22h15, enquanto a Itália encara o Irã, no mesmo dia, às 18h. Caso vençam, os brasileiros encaram quem passar do jogo entre Canadá e Rússia (às 10h). Já os italianos estão do mesmo lado da chave do confronto entre EUA e Polônia (que entra em quadra às 14h).