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Prata no vôlei de praia, dupla que é militar está junta há cinco anos

Pouca gente reparou que, durante a execução do Hino Nacional brasileiro, momento antes da final contra a dupla de vôlei de praia da Alemanha, as jogadoras brasileiras Ágatha e Bárbara estavam em posição de sentido.

O biquíni não é motivo para as terceiro-sargentos da Marinha do Brasil Ágatha Bednarczuk Rippel e Bárbara Seixas de Freitas deixarem o protocolo de lado.

As sargentos Ágatha e Bárbara integram o Programa Olímpico da Marinha, no qual atletas com potencial recebem apoio e podem utilizar a estrutura da Marinha como centro de treinamento.

Elas começaram a parceria no meio da temporada 2011 e, atualmente, é a dupla atuando há mais tempo no circuito brasileiro. Há quase cinco anos juntas, a não conseguiram o ouro olímpico que só Jaqueline e Sandra Pires conquistaram para o Brasil, há duas décadas.

Nesta quarta-feira (17), as brasileiras perderam para as alemãs Laura Ludwig, 30, e Kira Walkenhorst, 25, por 2 a 0 (21/18;21/14).

Natural de Paranaguá, Ágatha chegou ao vôlei de praia tarde, aos 19 anos. Era atleta de quadra. Bárbara, carioca, começou numa escolinha de praia na Barra da Tijuca. Talento precoce, é sempre anunciada como a única atleta que ganhou todos os títulos mundiais nas categorias de base.

Atleta formada na quadra, Ágatha sabia tão pouco de vôlei de praia que nem se deu conta do tamanho da ousadia ao procurar Sandra Pires e se oferecer para ser sua parceira quando soube que a campeã olímpica ia "abrir a dupla" com Ana Paula depois dos Jogos de Atenas.

Bárbara carrega no pescoço uma figa e uma referência à Ave Maria, presentes da mãe. "Sempre que viajo ela me dá algum amuleto para minha proteção. Gostei desses dois e os carrego comigo", contou.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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