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'Satisfeito' com resultado no Rio, ministro promete mais investimento em atletas

O ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, comemorou neste domingo (21) o resultado do Brasil na Olimpíada do Rio e prometeu ampliar os investimentos na preparação dos atletas para os próximos Jogos, que serão realizados em Tóquio em 2020.

No ciclo olímpico do Rio, indicado em 2010, o governo federal gastou R$ 4 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões foram destinados à construção de instalações. O apoio aos atletas consumiu cerca de R$ 1 bilhão.

"Vamos manter os programas, e certamente os investimentos serão maiores", afirmou Picciani, em entrevista no Rio para fazer um balanço da participação brasileira nos jogos.

Roberto Castro/ME/Brasil2016
31 de Julho de 2016 - Rio2016 -Min. Leonardo Picciani na Cerimionia de hasteamento da bandeira na chegada da delegaçnao Brasileira na vila Olímpica. Foto: Roberto Castro/ ME/ Brasil2016 ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Leonardo Picciani na Vila Olímpica

Ele frisou, porém, que o aumento dos aportes depende da retomada da economia. "Mas como o país está retomando sua curva de crescimento, tenho certeza que teremos mais recursos."

Segundo o ministro, a ideia é reavaliar "modalidade por modalidade", para definir a alocação dos recursos, e ampliar o apoio a atletas de base.

Atualmente 6,2 mil atletas são beneficiados pelo programa Bolsa Atleta. Desse total, 358 competiram no Rio, o que equivale a 77% da delegação brasileira.

Até o momento, o Brasil tem 18 medalhas no Rio, seis delas de ouro. A 19ª será garantida no vôlei masculino —o Brasil decide com a Itália na tarde deste domingo (21).

Apesar de o país não ter atingido a meta do Comitê Olímpico Brasileiro de chegar à 10ª colocação no quadro de medalhas, Picciani disse que o ministério está satisfeito com o resultado final.

Ele ressaltou que foi a melhor participação brasileira em Olimpíada - superando as 17 medalhas de Londres - e que o país participou de 50 finais no Rio - contra 36 em Londres.

"(O número de finais) É o dado que considero mais importante, já que a medalha depende de outros fatores na disputa", disse, citando que muitas delas foram em esportes em que o Brasil não tem tradição ou que não teve representante olímpico por muito tempo.

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