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Brasil aproveita muito pouco o fator casa nos Jogos do Rio

A evolução do Brasil no quadro de medalhas como país-sede dos Jogos Olímpicos é uma dos piores da história do evento.

A delegação chegou ao fim da disputa com 19 pódios, apenas 12% a mais do que os 17 de Londres-2012, até então o recorde de medalhas do país em uma Olimpíada.

Desde que a Finlândia piorou o seu desempenho dentro de casa, em Helsinque-1952, um anfitrião não evoluía tão pouco em relação à Olimpíada anterior àquela que organizou.

Uma exceção foram os Estados Unidos. Em Atlanta-1996, o país conquistou 101 pódios. Quatro anos antes, nos Jogos de Barcelona-1992, haviam sido 108.

A diferença é que, na Espanha, os norte-americanos ficaram atrás da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), formada pelas nações que faziam parte da antiga União Soviética, que acabara de se esfacelar.

Em casa, as 101 medalhas foram suficientes para o país ficar em primeiro na lista de maiores medalhistas.

Editoria de Arte/Folhapress

Quem mais se aproxima do desempenho do Brasil é a Grécia, que saltou de 13 pódios em Sydney-2000 para 16 em Atenas-2004, ou seja, uma evolução de 23%.

Em média, sem contar Olimpíadas em que houve boicote, os países-sede acrescentam 13 medalhas à sua bagagem em casa.

O desempenho mais destacado foi o da China em 2008, saltando de 63 para 100 pódios. Em Moscou-1980, os então soviéticos foram de 125 para 195, mas não tiveram a concorrência dos Estados Unidos, que haviam decidido boicotar o evento.

Nos Jogos do Rio, a Grã-Bretanha conseguiu alcançar uma façanha histórica. O país se tornou o primeiro a superar na Olimpíada seguinte a quantidade de medalhas obtida em casa.

Em Londres-2012, os britânicos, que conquistaram 47 medalhas em Pequim-2008, foram ao pódio 65 vezes. No evento encerrado neste domingo (21), esse número subiu para 67.

Brasileiros na Rio-2016

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