A delegação brasileira bateu mais uma marca histórica nos Jogos Paraolímpicos do Rio : o país ultrapassou o recorde anterior de medalhas conquistadas em um única edição da competição. Com 48, superou as 47 obtidas nos Jogos de Pequim-2008.
A natação foi responsável pela quebra da marca. Na noite desta quarta (14), o revezamento 4 x 100 m livre masculino 34 pontos (somadas as categorias de cada um), com Daniel Dias, Andre Brasil, Ruiter Silva e Phelipe Rodrigues levou a prata com o tempo de 3min48s98. A primeira posição ficou com a Ucrânia.
O triunfo rendeu a Dias sua 21ª medalha paraolímpica –e a sexta no Rio. Ele é o mais premiado para-atleta da história do país.
Sergio Moraes/Reuters | ||
Carlos Farrenberg comemora prata pelo Brasil |
Um outro momento de explosão da torcida brasileira no Estádio Aquático foi quando o nadador Carlos Farrenberg, 36, da classe S13, para pessoas com deficiência visual, conquistou uma prata.
Com dez ouros até agora, o recorde de medalhas de ouros permanece imbatível, construído em Londres-2012 (21). Já as medalhas de prata também têm patamar recorde, 24 no total.
Nesta quarta, o país também foi ao pódio duas vezes no atletismo –modalidade que mais tem obtido conquistas para o time nacional.
Verônica Hipólito ficou com o bronze nos 400 m classe T38, para atletas com paralisia. O revezamento 4 x 100 m rasos feminino foi prata.
Sergio Moraes/Reuters | ||
No pódio, Verônica Hipólito comemora medalha de bronze |
Ele contou com Thalita Simpício, Alice de Oliveira, Lorena Salvatini e Terezinha Guilhermina –cuja medalha foi a primeira nestes Jogos.
No ciclismo, Lauro César Chaman, classe C5, ganhou uma prata e fez história. Foi a primeira premiação do país nesta modalidade.
Colaborou LUÍS CURRO, enviado especial ao Rio