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Pais skatistas levam a família para a pista
ANA BONATTO
free-lance para a Folha Online
| Leandro Andrade |  | Yuri, Yhnak (centro) e Natashka acompanham
a mãe skatista, Mônica (atrás), na pista |
"As crianças adoram esse ambiente", diz o atual campeão mundial de vertical, o brasileiro Bob Burnquist, que tem sempre a mulher, a skatista norte-americana Jen O'Brien, e a filha, Lotus, 2, nos eventos. "A Lotus fica muito à vontade, brinca com todo mundo e todo skate que vê chama de 'daddy' (papai)", brinca.
A skatista Mônica Polistchuk, 33 anos, anda no vertical desde os 13 anos e foi à competição com os três filhos: Natashka, 9 anos, Yhnak, 6 anos, e Yuri, 4 anos. "Quando eles eram menores não vinham, mas agora quando eu vou correr eles já sabem se cuidar", conta Mônica, que aos 18 anos foi morar na Califórnia (EUA), onde o esporte surgiu nos anos 60. Ela diz que cada um tem seu skate, mas o Yuri gosta mais.
Uma das vantagens de se ter uma mãe skatista é que ela não esquenta nem um pouco quando o filho resolve fazer uma manobra na sala. "Se eu pudesse, teria um half pipe em casa", diz Mônica. Ela diz que as crianças não devem se preocupar com as manobras e que não existe uma idade certa para começar a praticar o esporte. "As manobras e as competições acontecem com o tempo, e a criança deve andar quando tiver vontade."
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