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capital humano

04/08/2008


Emprego e educação colocam Indaiatuba em 1ª no ranking de cidades desenvolvidas

 
 

Com taxa de desemprego semelhante à da Suíça, incentivos ficais para atrair empresas e um PIB (Produto Interno Bruto) per capita superior à média do Estado de São Paulo, Indaiatuba (102 km de SP) aparece como primeira colocada no índice da Firjan dos municípios mais desenvolvidos do país.

Enquanto a taxa de desemprego na Suíça em 2007 ficou em torno de 2,7%, em Indaiatuba é de 2,8% da população economicamente ativa, segundo estimativa de maio da prefeitura com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. A taxa de desemprego nacional em maio foi de 8,7%.

O baixo índice de desemprego reflete a política de incentivos fiscais adotada. Indaiatuba recebeu em um ano cerca de 70 novas empresas em um dos seus seis pólos industriais, diz a prefeitura.

"Não há guerra fiscal. Nós recebemos bem os empresários e firmamos parcerias com a iniciativa privada", disse o prefeito José Onério (PDT), 54, que está no primeiro mandato e abriu mão de se candidatar à reeleição.

Na cidade, predominam os setores automobilístico, elétrico, de logística e de comunicação. Entre os incentivos aprovados por lei está a isenção de impostos (IPTU e ISSQN) e das taxas de alvará de construção e de instalação.

Com 181.552 habitantes, Indaiatuba fica em posição estratégica: à margem de rodovias importantes e de uma ferrovia, além de estar próxima do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

O PIB per capita de Indaiatuba, segundo dados de 2005 da Fundação Seade, foi de R$ 19.407. O mesmo índice no Estado de São Paulo, medido em 2005, foi de R$ 17.977.

Investimentos na capacitação de funcionários e programas consistentes na educação também são algumas das justificativas apresentadas pelo prefeito para o índice de desenvolvimento da cidade.

Os alunos da rede fundamental de ensino têm aula com laptops. Os 1.070 aparelhos ficam na escola e foram adquiridos em parcerias com empresas. Os professores têm metas e, se as cumprirem, ganham 14º salário.


Maurício Simionato
Folha de S.Paulo

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