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capital humano

18/01/2008


Indústria manipula publicação de testes

 

São divulgados 94% dos resultados positivos e só 14% dos negativos


Fabricantes de antidepressivos nunca publicaram os resultados de cerca de um terço dos testes com os medicamentos conduzidos para conquistar a aprovação do governo, desorientando médicos e consumidores sobre a eficácia das drogas, revela novo estudo, publicado no "New England Journal of Medicine".

Nos testes publicados, o resultado é: 60% das pessoas que tomam os medicamentos têm uma significativa melhora da depressão, enquanto nos pacientes que tomaram pílulas de placebo o resultado é de cerca de 40%. Nos testes que não aparecem em público, a realidade é outra: a vantagem diminui, atestando que as drogas suplantam os placebos por uma margem modesta, concluiu o relatório.

Pesquisas anteriores já constataram tendência parecida em relação às informações positivas de vários remédios. Por isso, muitos pesquisadores têm questionado a eficácia reportada dos antidepressivos. A nova análise, com dados de 74 testes envolvendo 12 drogas, é a mais completa até agora. E documenta uma grande diferença - enquanto 94% dos estudos positivos foram publicados, somente 14% dos resultados decepcionantes ou incertos foram divulgados.

A conclusão tende a aumentar o debate sobre como são registrados os dados sobre testes realizados com medicamentos. Em 2004, depois de revelações de que os resultados negativos de testes com antidepressivos não foram divulgados, um grupo de revistas médicas decidiu parar de publicar testes clínicos que não tenham sido registrados em banco de dados público. No ano passado, o Congresso americano aprovou uma lei ampliando o tipo de teste e a profundidade das informações que precisam ser apresentadas em um banco de dados público operado pela Biblioteca Nacional de Medicina.

“Esse estudo é importante por dois motivos”, disse Jeffrey M. Drazen, editor-chefe do New England Journal. “Um é que, ao prescrever um remédio, o médico quer a garantia de que está trabalhando com os melhores dados possíveis. Segundo porque precisamos ter respeito pelos que participam dos testes. Eles correm algum risco ao serem testados e, depois, a empresa farmacêutica esconde os dados?”.


The New York Times

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