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08/04/2008

Renascidos das cinzas

 

A escola Prof. Antonio Alves Cruz estava ameaçada de fechar as portas por falta de alunos e debandada de professores. Aquela crise motivou pais, alunos e ex-alunos, que criaram um movimento chamado Fênix, numa referência à ave mitológica que renasceu das cinzas. Na lista do Enem, o colégio ficou em 11º lugar entre as melhores escolas estaduais da cidade de São Paulo. Coloquei neste link mais casos bem-sucedidos da relação da escola com a comunidade. (Leia a coluna "Renascidos das cinzas" na íntegra).


Entenda mais sobre a escola Prof. Antonio Alves Cruz:


Com participação da comunidade, escola pública ultrapassa média do Enem

“Os alunos agora sentem prazer de estudar. Eles se identificam com a escola e sabem que são os grandes responsáveis pelo bom desempenho que a instituição vem obtendo”. A frase de Teresa Cristina Salles Santos, coordenadora pedagógica da Escola Estadual Antônio Alves Cruz, na Vila Madalena, resume a nova fase do colégio, que nesta sexta-feira (4), segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), obteve a média de 56,58 na avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A média geral do Município de São Paulo foi 49,136.

Com 51 anos de funcionamento, o colégio, hoje, está bem diferente do que era há oito anos. Na época, a degradação do ambiente somava a evasão de estudantes e a falta de continuidade na administração – em um período de um ano eles tiveram sete diretores. Em 2000, o Alves Cruz tinha 594 matriculados, um número muito menor da metade de sua capacidade total, 1.800 alunos.

Para reerguer o Alves Cruz, que antes era chamado pelos próprios estudantes de “Alves Clube”, um grupo de ex-alunos formado por médicos, arquitetos e administradores, resolveu juntar forças e juntos, em 2000, criaram a ONG Associação Fênix para o Desenvolvimento da Educação e Cultura. “Foi um trabalho de formiguinha. Era preciso antes despertar o interesse de estudantes, pais e professores pelo destino da escola, fazer reformas e combater o declínio pedagógico”, diz Teresa, que trabalha na escola há 4 anos.

“Foi feito um mutirão. Diversas frentes participaram da reconstrução da escola. ONGs, alunos e ex-alunos, docentes e a própria comunidade trabalharam juntas para acabar com a nossa péssima fama”, acrescenta a coordenadora. “Não foi fácil e sabemos que ainda precisamos melhorar, mas depois destes anos todos, hoje, posso dizer que é muito prazeroso trabalhar aqui”.

Este ano as expectativas são boas. “Estamos tentando fazer uma história melhor. A Alvez Cruz finalmente achou seu rumo”, finaliza Teresa.

Paula King
Portal Aprendiz

 

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