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12/07/2006
Relação professor aluno faz escola se destacar na Prova Brasil

 

Erika Vieira

Um corpo docente estável e integrado, professores que conhecem bem a realidade dos alunos e do entorno da escola. Esse é o segredo que faz a Escola Municipal Olavo Pezzotti se destacar na avaliação da Prova Brasil, realizada pelo Ministério da Educação. De acordo com a Diretora Maria de Fátima Borges de Oliveira, um corpo docente comprometido com a escola é fundamental para o bom andamento da instituição.

A Prova Brasil foi aplicada nas escolas estaduais e municipais de todo o país, sendo avaliados alunos de 4º e 8º série, divididos em português e matemática. Os testes foram compostos de 350 pontos, desses os estudantes da 8º série da Olavo Pezzotti alcançou 248,40 em português e 259,35 em matemática. Ficando acima da média nacional, 222,63 e 237,46 respectivamente. Já as crianças da 4º série obtiveram 186,43 em português e 184,35 em matemática. Também superaram a nota nacional de 172,91 na primeira disciplina e 179,98 na segunda.

”Fora do período escolar as crianças têm atendimento, que não se confunde com programas como o pós-escola. Sempre tivemos a preocupação de utilizar o que o bairro tem: Instituto Tomie Ohtake , a Sala UOL de Cinema, os postos de saúde que são parceiros, os estagiários mandados pelas universidades. As crianças estão cercadas de muitos interlocutores que as ajudam ver o mundo de maneira diferente”, explica a diretora. Para ela estar inserida dentro de um bairro educativo que valoriza a arte e a educação, como a Vila Madalena, estimula os jovens a gostar de aprender, pois ficam suscetíveis a absorver novos conhecimentos.

Uma dos pontos que contribui para o bom desenvolvimento dos alunos é dentro do Projeto Político Pedagógico da Olavo Pezzotti ser priorizado a relação da escola com instituições parceiras. Como acontece com a PUC e a USP que preparam os professores para lidar com as crianças deficientes em sala de aula; a Rotary que oferece formação profissional aos alunos; a ACM (Associação Cristã de Moços), a ONG Cidade Escola Aprendiz, igrejas, entre outras que aplicam atividades com os estudantes. “As crianças tem um atendimento e atenção em tempo integral”, fala Maria de Fátima.

Apesar das iniciativas de inclusão fazerem diferença no ensino, a diretora enfatiza que o mais importante é a relação do professor com o aluno. “Relação professor aluno tem um peso muito grande”. E quanto mais estabilizado o corpo docente melhor se concretiza essa relação. “Nesse semestre calculamos que o comportamento piorou, porque recebemos um contingente de novos professores que ainda não estão afinados com a escola. Isto está diretamente relacionado com a pichação, depredação do patrimônio escolar, etc”, diz a diretora da EMEF Olavo Pezzotti.

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